O Botafogo segue no mercado em busca de reforços, e o nome que ganhou força nos últimos dias foi o do uruguaio Rodrigo Aguirre. Na noite de domingo (28), o namoro esquentou após o próprio jogador se manifestar nas redes sociais afirmando que o seu desejo é “ser feliz no Fogão”. A declaração foi motivo de empolgação para os alvinegros, que voltaram a encher as redes sociais do atacante de mensagens e começaram a buscar mais informações sobre o possível reforço.
Agora mais perto de vir jogar no Brasil de vez, Aguirre teve rápidas passagens pelo país em 2017 durante a Libertadores, contra a Chapecoense e diante do próprio Botafogo, quando o Nacional-URU acabou sendo eliminado e o atacante foi expulso ao fazer falta dura em Guilherme.
Para quem não pode acompanhar as atuações de Aguirre ou ainda não conhece bem o novo alvo do Botafogo, o Esporte Interativo conversou com Alejo García, da Radio Sport 890, do Uruguai. O jornalista, que acompanhou a trajetória do atacante no Nacional-URU, analisou o jogador.
“Rodrigo Aguirre é um atacante que pode jogar centralizado ou como segundo atacante, na ponta. É canhoto, tem muita força e uma boa pegada. Ele surgiu na base do Liverpool do Uruguai e logo foi para a Itália, até voltar para jogar no Nacional na última temporada.
Ele é um atacante muito perigoso, forte e marca gols. No Nacional ele foi muito bem até se lesionar e acabou não indo tão bem nos últimos meses. Tem um mês e meio aproximadamente que passou por cirurgia no joelho”.
Por que não ficou no Uruguai? Seleção é uma possibilidade?
“Ele ainda deve ter alguma chance na seleção uruguaia. Parecia que ele seria convocado por Óscar Tabárez em algum momento, mas não aconteceu. Ele era da seleção sub-20 do Uruguai. Os torcedores do Nacional-URU gostam muito dele e todos queriam que ele ficasse, mas não foi possível. O clube não tem o dinheiro pedido pela Udinese-ITA (R$ 1,5 milhão) para estender o empréstimo”.
Surpreendeu a maneira que ele agiu nas redes sociais se colocando à disposição do Botafogo?
“O Rodrigo Aguirre tem muita personalidade, não foi surpresa. Em campo também. Ele briga por todas as bolas, sempre vai forte nas jogadas. É uma característica dele”.
Fonte: Esporte Interativo