O trabalho de um time de futebol envolve muito mais pessoas do que jogadores e treinador. Na Seleção Brasileira Feminina Sub-20, que disputa o Sul-Americano da categoria no Equador, há 11 pessoas envolvidas em melhorar e colaborar para a evolução das jogadoras brasileiras.
Não só na parte técnica e tática, com o treinador Doriva Bueno, sua auxiliar Daniela Alves, o preparador de goleiras João Luiz, o preparador físico Jorge Colombo e o analista de desempenho Carlos Thiengo. Há o administrativo, realizado por Amauri Nascimento, Valesca Araújo e o coordenador Marco Aurélio Cunha. E a parte física médica, com o fisiologista José França, fisioterapeuta Yuri Franco e a médica Nathália Figuerêdo.
– No futebol atual, nenhuma parte trabalha sozinha. Realizamos um trabalho integrado, desde a parte médica, física até a técnica, pois somente com todos os aspectos bem preparados elas serão capazes de ter uma boa atuação dentro de campo, como vêm mostrando na competição – avaliou o fisiologista França.
Em 19 dias de competição, serão sete jogos, contando com o último desta quarta-feira (31) contra o Paraguai, – quatro na fase de grupos e três no quadrangular final. Neste período, não houve nenhuma lesão grave, e as jogadoras foram poupadas na partida contra a Bolívia, a última da fase inicial, apenas devido aos cartões amarelos.
– Este é um trabalho que vem sendo realizado desde março do ano passado, desde o início da preparação. Mas nada seria possível se as atletas não tivessem entendido o objetivo e a responsabilidade de cada uma. Além de tudo que proporcionamos para elas, dos testes, da importância da recuperação, descanso e alimentação, elas se dedicaram muito para chegar bem no Sul-Americano – explicou o preparador físico Jorge.
Nesta quarta-feira (31), a Seleção entra em campo para o último jogo no Sul-Americano e vale o título do campeonato. Brasil e Paraguai se enfrentam às 19h15 (22h15 de Brasília), no Estádio Bellavista de Ambato.