Os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro decidiram, nesta segunda-feira, rejeitar o uso do árbitro de vídeo (VAR) na edição deste ano. A decisão foi tomada no congresso técnico da CBF, que também autorizou estádios com grama sintética e venda de mando de campo na Série A.
O veto ao árbitro de vídeo foi decidido por 12 votos a 7 – o São Paulo foi único que não votou. O congresso técnico é mediado pela CBF, mas a entidade não interfere nas decisões das agremiações. A proposta era que o VAR fosse adotado depois da pausa para a Copa do Mundo, no meio do ano.
Os clubes preferiram esperar pelas experiências a partir das quartas de final da Copa do Brasil deste ano para avaliar o funcionamento do recurso. Em caso positivo, será votada a sua adoção em 2019.
Durante o último Brasileiro, a CBF chegou a anunciar que faria testes com o árbitro de vídeo ao longo da competição. A decisão foi anunciada pelo presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, após a derrota do Vasco para o Corinthians com um gol marcado pelo atacante Jô com o braço.
A CBF tentou agilizar, à época, o treinamento de árbitros para uso do vídeo. Questões técnicas, no entanto, levaram a entidade a adiar os testes do recurso.
CBF organizou cursos de árbitro de vídeo no fim de 2017
Fonte: O Globo Online