Jornalista do SBT lança no sábado (14) "O Brasil Tem Cura", em que diz ter soluções para os problemas do País. Ao iG, ela diz:" A transformação depende da transformação os cidadãos"
Com o sonho de ajudar a solucionar os problemas do País, Rachel Sheherazade lança, em São Paulo neste sábado (14), seu primeiro livro: "O Brasil Tem Cura".
Em entrevista ao iG, a jornalista do SBT diz realmente acreditar em cura para os problemas do Brasil, mas que isso leva tempo. "A transformação do País depende da transformação de seus cidadãos", opinou.
Quem conhece Rachel sabe que ela sempre causa polêmicas por falar o que pensa, independente de qual seja sua opinião. Sheherazade, por exemplo, chegou a comparar os brasileiros esquerdistas a terroristas, no "Jornal da Manhã", da Jovem Pan.
"Acho que quem expõe o que pensa, quem se compromete com a transparência neste país acaba ‘pagando o preço’ por sua sinceridade.", disse. "Não raro vira alvo da intolerância alheia, daqueles que não aceitam o contraditório, que amam a ditadura do discurso único. Mas, são ossos do ofício. De quem trabalha com a opinião."
Reprodução
Rachel Sheherazade apresenta o "SBT Brasil" com Joseval Peixoto e Carlos Nascimento
Dona de convicções políticas fortes, Rachel acredita que a crise política e o caos econômico são os preços que os brasileiros pagam por reeleger Dilma Rousseff.
"Estamos pagando por reeleger uma presidente desacreditada, sem competência administrativa, e comprometida unicamente com a perpetuação no poder, custe o que custar", analisou. "2015 será mais um ano perdido e contraproducente."
Fim do contrato com a Jovem Pan
Recentemente, Sheherazade se despediu da Jovem Pan depois de pouco menos de um ano no comando do "Jornal da Manhã". O motivo, segundo ela, foi puramente pessoal. "Estava há algum tempo tentando me equilibrar entre múltiplas funções: jornalista, radialista, colunista de um portal, além, é claro, das minhas funções de mãe, esposa e dona de casa", falou. "Percebi que não sou uma supermulher e teria que fazer concessões", explico.
Segundo Sheherazade, a direção da rádio fez o impossível para que ela pudesse conciliar seus horários, mas não foi o suficiente. "Pedi demissão de coração partido."
Por Beatriz Bradley , iG São Paulo