Jefferson pisou feio na bola.
O sorrisinho em campo após a eliminação vergonhosa para o Aparacidense soou no mínimo como descaso e desrespeito ao clube.
Faltou bom senso ao goleiro independentemente da alegria de estar revendo um amigo, como ele mesmo disse ao se defender.
Que visitasse o companheiro no vestiário, marcasse um jantar ou encontro no hotel. Mas não ali.
A inaceitável indiferença foi o que revoltou, e com toda razão, o torcedor. Revolta essa que se multiplicou por se tratar de um dos líderes do grupo, referência e jogador com história marcante.
Isso tudo porém não isenta o goleiro. Muito pelo contrário.
O que se esperava é ver um Jefferson indignado em campo, cobrando os companheiros, diretoria e exigindo mais comprometimento dos companheiros. Essa sim seria a atitude de um capitão.
Jefferson, malandro, está invertendo os papéis.
Ninguém falou de caráter.
Admitir o erro seria sim um gesto de grandeza.
Hoje é tudo muito simples.
Amor ao clube, só como exemplo na posição, caro Jefferson, coisa que não existe mais, é ver o Botafogo campeão brasileiro com 4 meses de salários atrasados. Foi assim em 1995. Wágner era o goleiro na ocasião. Como repórter do SPORTV na época, acompanhei boa parte dos passos do Botafogo.
Jefferson não é unanimidade faz tempo.
Fonte: Blog do Bruno Voloch – Gazeta Esportiva