A presidente Dilma Rousseff fez hoje (16) uma das defesas mais veementes da permanência do ministro da Fazenda no cargo, e também de um dos pilares do pacote fiscal de Joaquim Levy, a volta da CPMF.
Questionada se concordava com avaliação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o “prazo de validade vencido” de seu principal auxiliar econômico, a presidente afirmou “não ter que concordar com tudo” que seu antecessor e padrinho político pensa.
“Eu não tenho de concordar com tudo o que pessoas das quais eu gosto imensamente pensam. Até porque somos todos adultos e cada um de nós pode ter sua forma de encarar a realidade diferentemente. Mesmo considerando que, no geral, quanto ao país, a gente concorda”, afirmou.
Dilma também elogiou Levy – “um grande servidor público”, “tem compromisso com o país” – e disse que os rumores sobre sua saída, que cresceram nos bastidores na última semana, são “extremamente nocivos e negativos” ao Brasil.
“As especulações que vira e mexe são feitas quanto ao ministro Joaquim Levy me obrigam também, de forma sistemática, a vir a público e reforçar que o ministro Joaquim Levy fica onde está”, afirmou.
Com informações da BBC Brasil