Treinador diz que seria natural acontecer alguma situação ao longo do ano, mas se diz preparado para evitar.
Com o Palmeiras iniciando muito bem a temporada – é o único time da Série A com 100% de aproveitamento, parte da imprensa esportiva “inventa” problemas, como a suposta incapacidade do técnico Roger em lidar com “elencos estrelados”; alguns atribuem a ele o insucesso do Atlético-MG em 2017 (embora tenha sido campeão estadual e tenha feito a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores).
Após a vitória de sábado sobre o Mirassol, possivelmente incomodado com a recorrência da pauta, o treinador falou espontaneamente sobre o assunto.
“Muito se pergunta sobre ambiente de vestiário. Vivo há 25 anos no vestiário e tenho pretensão de dizer que conheço bem vestiário. Sempre fui extremamente agregador, muito disciplinado nas funções que tive que desempenhar como profissional e como treinador. A gente tenta sempre um equilíbrio entre ter um ambiente saudável, proporcionar atividades que valorizem e ajudem o profissional a se desenvolver como atleta, e quando isso acontece, você tem um ambiente saudável e essa dobradinha acontece, o jogador se envolve numa forma muito completa no processo” iniciou.
Para Roger, será natural haver algum descontentamento ao longo da temporada, mas ele se disse preparado para manter todos do grupos motivados.
“Não que não vamos ter problema, vamos ter problemas porque somos seres humanos cada um tem suas necessidades. Num grupo de 30 jogadores, o jogador de futebol precisa jogar. A carreira é curta. Por vezes você fica uma temporada sem atuar, você perde prestígio, perde ritmo do teu jogo, mas quando há uma compreensão de que o processo, o todo, pode ser importante com cada peça daquela coletividade, o jogador vem junto, não tenha dúvida” encerrou.
Opções: dos 33 jogadores do atual elenco, Daniel Fuzato, Fernando Prass, Weverton, Fabiano, Diogo Barbosa, Edu Dracena, Emerson Santos, Pedrão, Jean, Hyoran, Artur e Deyverson ainda não estrearam em 2018, outros como Mayke, Juninho, Luan, Moisés, Guerra e Gustavo Scarpa foram pouco aproveitados, enquanto que Bruno Henrique, Thiago Santos, Michel Bastos e Keno estão sendo aproveitados com mais frequência.