Se não existe gol feio, o aniversariante deste domingo é prova viva que toda bola na rede é uma obra-prima! No próximo dia 4 de março, Dario José dos Santos, o Dadá Maravilha, completa 72 anos de vida. Além de ser um dos personagens mais folclóricos do futebol brasileiro, Dario era um goleador nato, cuja vocação era dominar a grande área, que chamava de seu “habitat natural“.
Tricampeão com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, Dadá vestiu a Amarelinha em 12 oportunidades e, como não poderia ser diferente para o “Peito de Aço“, deixou sua marca duas vezes. O retrospecto de Dario com a Verde e Amarela registra oito vitórias, um empate e três derrotas. O centroavante ganhou ainda a Taça Independência (1972) pela Seleção.
Em sua carreira profissional, Dadá Maravilha defendeu grandes clubes do futebol brasileiro. Pelo Atlético-MG, conquistou o Campeonato Brasileiro de 1971. Também defendeu o Internacional-RS, onde conquistou o Brasileirão de 1976. Além de Galo e Inter, Dadá vestiu camisas pesadas como as de Flamengo-RJ, Sport-PE, Bahia-BA, Náutico-PE e Goiás-GO.
Natural da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Dadá esbanjou a típica irreverência carioca pelos gramados em que pisou. Além do sucesso como centroavante goleador, Dario é lembrado como um dos maiores frasistas do mundo da bola. Entre suas célebres tiradas estão expressões como: “com Dadá em campo, não há placar em branco“, “nunca aprendi a jogar futebol pois perdia muito tempo fazendo gols“ e “em um time de futebol existem nove posições e duas profissões: o goleiro e o centroavante“. Mas, a mais icônica do Peito de Aço, sem dúvidas, descreve o cabeceio do centroavante mais folclórico do futebol brasileiro: “me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha“.
A CBF agradece ao inesquecível Dario por suas contribuições à Amarelinha e ao futebol brasileiro e deseja muitos anos de vida!