Acostumado a ser um dos pontos fortes do Botafogo de 2017 que chegou até as quartas de final da Libertadores, Joel Carli vive uma situação atípica desde que chegou no ao Rio de Janeiro. O argentino perdeu espaço na equipe titular está vendo Marcelo formar dupla de zaga com Igor Rabello desde a chega do técnico Alberto Valentim. Mas o buraco parece ser ainda um pouco mais embaixo. Ontem, contra o Bangu, ele se quer foi relacionado.
Capitão da equipe no ano passado e no início desta temporada, Carli já começou 2018 com problemas. Logo no primeiro jogo, empate em 2 a 2 com a Portuguesa, o argentino sentiu uma lesão na panturrilha direita e teve que ser substituído no intervalo.
Depois de pouco mais de duas semanas de recuperação, voltou a ser relacionado na última rodada da Taça Guanabara, contra o Madureira, mas não entrou em campo. A volta aos campos foi trágica. Carli foi escalado para o duelo da Copa do Brasil contra a Aparecidense, em um esquema de três zagueiros, proposto pelo ex-técnico Felipe Conceição. Com a eliminação frente ao time goiano, o esquema foi abolido e Carli não recebeu mais chances.
Desde que chegou, Valentim demonstrou que gostaria de um esquema com zagueiros rápidos. Isso pode explicar a barração de Carli, mais lento em comparação a Rabello e, principalmente, Marcelo. A ausência do argentino, porém, enfraquece a defesa na bola aérea, justamente um dos pontos fracos da equipe. Foi de cabeça, por exemplo, o gol da vitória do Flamengo, no sábado.
Além da dupla que vem sendo titular, Igor Rabello e Marcelo, e de Joel Carli, o Botafogo tem como principais opções para a zaga o recém-chegado Yago e o jovem Kanu, que veio das divisões de base.
Fonte: Extra Online