Após séculos de especulações a confiabilidade da Bíblia Sagrada ainda é um tema recorrente. O cânon das Escrituras ainda continua a ser questão de debate e muitos cristãos, embora confessem a autoridade da Bíblia, tem dúvidas sobre a imutabilidade dos textos ao longo dos anos.
A influência de comunidades pagãs, teorias conspiratórias contra a Igreja Católica e dúvidas sobre a Reforma Protestante colocam em “xeque” o que se sabe até agora sobre os livros que compõem o cânon Sagrado. Essa variedade de discussões pode ter seus dias contatos.
A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) desenvolveu nos últimos anos tecnologias capazes de decifrar um dos pergaminhos hebraicos mais antigos já encontrados. Por causa da deterioração o pergaminho não podia ser lido, por isso não era possível saber do que se tratava os textos.
O que se sabia até agora era que o achado datava de 15 séculos de idade e que foi encontrado em 1970, numa sinagoga em Ein Gedi, perto do Mar Morto. Com o desenvolvimento da nova tecnologia foi possível desvendar o pergaminho, que fazia parte de um Bíblia de 1500 anos de idade, segundo Pnina Shor, porta-voz da AAI.
Só foi possível desvendar o texto graças a uma técnica de escaneamento tridimensional da empresa israelense Merkel Technologies e a ajuda do Departamento de Informática da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos.
O fragmento com sete centímetros de comprimento contém os oito primeiros versículos do livro de Levítico, que explica as regras dos sacrifícios rituais. Durante as últimas quatro décadas, a peça foi mantida no escuro, em cofres climatizados da AAI, junto com trechos dos Manuscritos do Mar Morto. Com informações de Gospel Prime e Israel National News