O desafio do Botafogo contra o Volta Redonda, neste domingo, é mais do que entrar em campo e brigar por uma vitória em meio à pavimentação de ideias de Alberto Valentim. O jogo, no Raulino de Oliveira, pode decidir a vida do Glorioso na Taça Rio. E isso em caso de derrota.
Explica-se, para os menos antenados no returno do Estadual: se o Botafogo voltar da Cidade do Aço derrotado e Portuguesa e Fluminense, que enfrentarão Cabofriense (casa) e Nova Iguaçu (casa), respectivamente, vencerem, o time de Valentim dá adeus à chance de disputar as semifinais da Taça Rio.
Hoje, o Bota está com nove pontos, enquanto o Flu, líder do Grupo C, está com um a mais, assim como a Lusa da Ilha do Governador. Com esse hipotético e tenebroso cenário, teria que ficar entre os dois melhores na classificação geral para se credenciar à disputa das semi do Carioca – o que pode ser outro risco.
Se o Botafogo vai sair de Volta Redonda com sorrisos ou lágrimas, não há como apontar. O fato é que, inegavelmente, o Alvinegro está em processo de evolução e com a filosofia de engrenar o repetitivo time titular.
– O treino de hoje (sexta) foi para recuperar os jogadores fisicamente, podendo dar uma carga mais pesada. Domingo temos um jogo muito importante, fora, um time que vai nos complicar, organizado e que não está em uma posição na tabela, sabendo que vai ser uma decisão para a gente – apontou Valentim.
PRECISA SER LETAL
Será de considerável importância que o Botafogo de Valentim repita os duelos contra a Cabofriense e Bangu pela Taça Rio: quando Gatito Fernandéz não foi vazado. Já o ataque, desenhado com Rodrigo Pimpão, Ezequiel (dúvida) e Kieza, precisa ser mais efetivo e aproveite as oportunidades que vêm sendo criadas – sobretudo contra o Bangu, último compromisso.
E, digamos, o Volta Redonda é um adversário que não está em boa fase. Pelo contrário. O Voltaço soma apenas uma vitória no Carioca e, na Taça Rio, tem dois empates e dois reveses. Levou cinco gols e fez apenas dois. Ou seja, não é momento para o Botafogo ser surpreendido, mesmo fora de casa. Nem pode.
Fonte: Terra