Roberto de Andrade e Jô na mesa da coletiva antes do banner de patrocinadores ser colocado
Foto: Rodrigo Vessoni / Meu Timão
Na última entrevista coletiva no CT do Corinthians, o atacante Jô comentou sobre diversos assuntos, entre eles, o perfil do seu possível substituto. O ex-camisa 7 do Timão não quis falar sobre quais jogadores poderiam ser contratados, mas explicou o que faria essa pessoa se dar bem no clube.
“Um recado? Não seria apenas para o centroavante, mas para todos que vierem vestir essa camisa: respeite a grandeza que é o Corinthians, entenda a maneira que o torcedor se comporta na Arena e também fora de campo. Se dedique, corra… se tecnicamente não está num bom dia, mostre dedicação porque dando a vida em campo as pessoas vão te abraçar e você chegará aonde almeja”, avisou.
“Tenho certeza que esses que chegarão terão respaldo da diretoria e da presidência, não tem outro caminho que não seja o de se entregar”, completou.
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Jô acredita que, devido aos dois títulos conquistados no ano passado, a visão e a cobrança das pessoas serão diferentes em relação aos jogadores.
“Quando se trabalha e dedica, as coisas acontecem, Este ano vai ter mais pressão, mas o grupo sabe o que quer, agora com uma responsabilidade maior, talvez não seja mais a quarta força que falavam, todos são meus amigos, o ano que a gente viveu foi maravilhoso. Vou torcer muito mesmo porque eu deixei amigos, isso é difícil no meio do futebol”, avisou.
Seleção Brasileira
O ex-camisa 7 do Corinthians negou que a possibilidade de disputar a Copa do Mundo de 2018 tivesse sido um fator que o fez repensar a ida para o futebol japonês. De acordo com o Jô, a convocação ou não por parte de Tite e sua comissão técnica acontecerá de qualquer forma. No Brasil ou no Japão.
“Eu acho que Seleção Brasileira sempre ficará na minha meta, nos meus objetivos. Lá tem profissionais capacitados para ver os jogadores, independentemente do local onde o jogador estiver, eles olham para todos os lados. Tenho que seguir fazendo meu trabalho, não acho que ficando aqui seria mais fácil ou menos fácil ir para a Seleção. Cabe a mim viver o meu dia a dia”, lembrou.
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