Parque São Jorge recebe eleição que definirá presidente pelos próximos três anos
Foto: Divulgação
Neste sábado, a partir das 9h, no Parque São Jorge, os sócios do Corinthians elegerão o 31º presidente da história do clube paulista, fundado em 1910. Andrés Sanchez, Antonio Roque Citadini, Paulo Garcia, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Jr. concorrem ao pleito, que definirá o sucessor de Roberto de Andrade. Assim sendo, o Meu Timão relembra cada eleição do Timão para presidente a partir da renúncia de Alberto Dualib, que dirigiu o Corinthians durante 14 anos (1993/2007), mas deixou o cargo pela porta dos fundos do Parque São Jorge depois de um escândalo envolvendo máfia russa e lavagem de dinheiro.
Leia também as entrevistas da série Presidenciáveis, produzida pelo Meu Timão:
- Andrés Sanchez: “Institucionalmente, o Corinthians deu uma parada”
- Antonio Roque Citadini: “O Corinthians é o Corinthians e basta”
- Paulo Garcia: “Tenho condições de agregar à marca Corinthians”
- Felipe Ezabella: “Clube ainda é muito dependente da receita de TV”
- Romeu Tuma Jr.: “Não faço promessas, assumo compromissos”
Relembre cada eleição presidencial do Corinthians pós-Dualib
2007
Andrés teve mandato tampão no Corinthians entre 2007 e 2009
Rafael Ribeiro/CBF
No dia 9 de outubro de 2007, foi necessário que o Conselho Deliberativo escolhesse o substituto de Alberto Dualib, que sofrera impeachment dias antes, para um mandato tampão até o início de 2009. Ex-vice de futebol, Andrés Sanchez foi eleito com 175 votos, contra 158 de Paulo Garcia – Osmar Stábile somou apenas 14 votos. A eleição registrou ainda três abstenções. Mário Gobbi colocou Heleno Maluf como seu vice, enquanto Clodomil Orsi e Wilson Bento continuaram por serem vice-presidentes eleitos.
Com poucos jogos para o término do Brasileirão e com as inscrições de novos jogadores encerradas, o rebaixamento da equipe não pôde ser evitado. No dia 2 de dezembro, o Corinthians chegava ao fundo do poço, endividado, nas páginas policiais, com elenco fraco e na Série B.
2009
Ronaldo foi contratado por Andrés Sanchez, em 2009
Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Andrés Sanchez e sua turma remontaram a equipe e, com uma estratégia agressiva no departamento de marketing, recolocaram o clube na Série A. Na sequência, viria a contratação de Ronaldo Fenômeno, que findaria as chances da oposição nas eleições de fevereiro de 2009, a primeira da história por meio da escolha dos associados, e não apenas do Conselho. Andrés obteve 1.615 votos (66,9%), não dando chances para Paulo Garcia, que terminou com 586 votos (24,3%), e muito menos para Osmar Stábile, que obteve apenas 214 votos (8,8%).
2012
Mário Gobbi assumiu a presidência do Corinthians no início de 2012
Divulgação
As reconstruções da equipe e do clube, somadas ao quinto título brasileiro conquistado dois meses antes, deixaram a eleição mais fácil de ser conquistada pela terceira vez pela chapa Renovação & Transparência. Apoiado por Andrés Sanchez, o candidato da situação Mário Gobbi Filho obteve 1920 votos, contra 1280 de Paulo Garcia que, assim como ocorreu nos pleitos de 2007 e 2009, terminou na segunda posição. Além disso, foram 24 votos nulos e 13 em branco. Na eleição da chapa fechada de 200 conselheiros, nova vitória de Andrés e seu grupo: 1852 votos contra 1242 da Pró-Corinthians, com outros 113 em branco e 30 nulos.
2015
Roberto de Andrade (azul) no dia de sua posse, em 2015
Divulgação
O candidato da situação Roberto de Andrade obteve 1.848 votos, contra 1.393 de Antonio Roque Citadini. Houve 13 votos em branco e 22 abstenções (quem assinou, mas não votou). Na eleição da chapa fechada de 200 conselheiros trienais, nova vitória de Roberto, Jorge Kalil (vice), André Negão (vice) e sua turma: 1.817 votos contra 1.413 da Pró-Corinthians, além de 24 votos em branco.
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