Já está na fase das alegações finais a Ação de Investigação Judicial Eleitoral 1726-03.2014.06.22.0000, movida pelo PSDB e que pede a cassação do diploma do governador Confúcio Moura (PMDB) e do vice Daniel Pereira (PSB) por abuso do poder econômico e político.
A fase das alegações finais representa a última oportunidade dada pelo Juízo para que as duas chapas possam fazer suas últimas manifestações no processo, após o encerramento da instrução processual. Caso não seja oportunizada, pode caracterizar cerceamento de defesa.
A representação é mais uma das supostas “pedaladas” eleitorais cometidas por Confúcio Moura para se reeleger. Confúcio já chegou a ser cassado pela Côrte Eleitoral Estadual, mas se manteve no cargo através de uma liminar no TSE que, posteriormente, cassou a decisão do TRE-RO.
Essa é a 4ª representação enfrentada por Confúcio e Daniel. O processo traz como réus outros servidores públicos como o próprio chefe da Casa Civil do Governo de Rondônia, Emerson Castro (que na época ocupava a Seduc).
HISTÓRICO
Em resposta a um ofício encaminhado pelo TER-RO à Telebras, foi comprovado que o governo usou computadores do Palácio Presidente Vargas para atacar tanto Expedito quanto outros candidatos.
A comprovação veio através de um documento da empresa em 17 de abril de 2015, mostrando que um dos IPs (o de nº 177.15.120.2) registrados possui endereço no Palácio Presidente Vargas.
Segundo a Telabrás, o IP está registrado para “Governo do Estado de Rondônia”, no circuito ROAC000002, instalado na Avenida Dom Pedro II, 608, Palácio Getúlio Vargas.
O uso de computadores da Secretaria de Estado de Educação também foi questionado pela coligação de Expedito. Foi comprovado que computadores da SEDUC eram usados em horário de expediente (8 às 13 horas) e foram feitos mais de 2 mil postagens em redes sociais de vídeos, fotos e textos difamando o candidato adversário. Na época a secretaria de Educação era comandada pelo atual Chefe da Casa Civil, Emerson Castro.
Fonte: rondonianoticia