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Amizade por intermédio da leitura

09/11/2015
em Artigos
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Quando eu era pequeno, lembro-me de uma presença firme e forte conduzindo meu tempo ao salutar hábito da leitura. Meu avô, desde cedo, almejava construir uma fortaleza cultural no imaginário de cada um de seus netos. Uma que durasse para sempre. As fundações de minha criação poderiam ter sido forjadas sob perspectivas voláteis, como a busca incessante de bens e riqueza. Felizmente, me devotei a outro tipo de enriquecimento. A magia das palavras.
Meu avô sempre fez questão de comprar novos livros para mim. Não recordo de receber dele, por exemplo, artigos de vestuário. Cresci lendo, lendo muito. E me orgulho disso. As páginas de um livro são um campo interdimensional onde converge passado, presente e futuro. Já conversei muito com autores falecidos. Converso constantemente com os que ainda me dão o prazer de sua presença nesse mundo. Imagino como a palavra literária se propagará no amanhã digital.
E é exatamente sobre imaginação que almejo falar. Embora eu nunca tenha visitado a Feira do Livro de Porto Alegre, minha cidade, acompanhado de meu avô, o evento me traz recordações dele. Mas não apenas dele. Recentemente, percebi um velho livro em minha estante. As páginas do volume sofrem com a ação do tempo. Ainda assim, o conhecimento ali impresso é passível de leitura. O título apresenta diversas marcações de frases e passagens interessantes. Sempre indaguei a respeito do antigo dono. Até descobrir sua identidade.
Há alguns anos, resolvi desvendar aonde aquele diálogo de grifos levaria. A cada página marcada, eu buscava compreender mais sobre o meu antecessor. Tratava-se de uma pessoa culta, isso se notava de longe. Tinha prazer em destacar parágrafos edificantes, poéticos. Foi quando minha mãe revelou que o livro havia pertencido ao meu bisavô, que nem conheci. Ele faleceu no mundo real, mas no mundo da imaginação nós dois viramos melhores amigos.
Acredito piamente que o castelo de um homem é construído por intermédio dos tijolos do conhecimento. Após tanto me contagiar com os escritos dos outros, vou honrar a alma de meus ascendentes. A influência deles, direta ou indireta, surtiu efeito para que meu gosto ganhasse contornos de um livro de minha autoria a ser lançado em breve. A partir de agora, da mesma forma como apresentaram a literatura a mim, o meu próprio elo com os leitores está construído. Que seja perene.
Por Gabriel Bocorny Guidotti
Bacharel em Direito e estudante de Jornalismo
Porto Alegre – RS
Tags: ArtigoOpiniãoGabriel Bocorny Guidotti
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