Segundo o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Paolo Gentiloni, citado na agência Reuters, os ataques podem acontecer na Basílica de São Pedro em Roma, na Catedral ou no Teatro Scala, em Milão.
O governante ressalvou que, embora exista este alerta por parte dos Estados Unidos, a embaixada norte-americana em Itália não desaconselha as visitas turísticas ao país.
Depois dos ataques de Paris, a Itália reforçou a segurança na capital e é bem visível a presença de militares. Há mais 700 operacionais nas ruas de Roma e os turistas que entram no Vaticano estão a ser sujeitos a revistas mais apertadas.
Na Praça de São Pedro, onde o Papa Francisco se dirigiu quarta-feira aos peregrinos, os “carabinieri” aumentaram os controlos de segurança e enviaram polícia à paisana para se misturar com a multidão.
Cerca de 20 mil pessoas estiveram presentes na audiência-geral, um número bem menor que o habitual. “Temos de estar vigilantes, mas a vida continua”, afirmou um padre entrevistado pela Reuters.
O ministro da Administração Interna, Angelino Alfano, já alertou para os riscos de Roma vir a sofrer um atentado, nomeadamente devido à presença do Papa Francisco.
Fonte: Sapo.pt