O presidente – cujas tropas lutam há cinco anos contra a insurgência de diversos grupos da oposição armada na Síria, entre eles grupos terroristas como o Daesh (Estado Islâmico) e a Frente Al-Nusra -, acrescentou que “a coisa mais importante” para ele é garantir que os cidadãos não possam “portar metralhadoras e machucar as pessoas”, de acordo com trechos da entrevista divulgados pelo canal. Ele negou ter responsabilidade pela guerra civil no país e afirmou que o atual cessar-fogo representa “um raio de esperança” para a Síria. Isso é o que podemos fazer, mas tudo tem um limite.
O atual acordo de cessar-fogo foi elaborado por Rússia e Estados Unidos e visa o envolvimento de quase uma centena de grupos da oposição.
O presidente disse ainda que o povo da Síria está sofrendo um “desastre humanitário”.
A Organização de Observação dos Direitos Humanos da Síria com sede em Londres, informou que recentemente o governo sírio utilizou caças para distribuir panfletos nas regiões controladas pelos opositores para urgir que os membros armados abandonem as armadas e participem no processo de reconciliação.
“É a única coisa que pedimos, não pedimos mais nada. Como eu disse, damos a eles anistia total”.
Assad admitiu que o país “não é mais completamente soberano” e que recebe ajuda militar da Rússia, do Irã e do Líbano.
O presidente sírio também saudou a Alemanha por acolher refugiados sírios, mas questionou se não seria mais inteligente e “menos caro” ajudá-los a viver em seu próprio país.
“Vamos fazer nossa parte para que aconteça”, afirmou Assad.
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