Extremistas do Estado Islâmico queimaram centenas de livros cristãos por considerarem que eles são de “infiéis”. O caso ocorreu na cidade de Mosul, no norte do Iraque. As obras foram recolhidas, na semana passada, de escolas e igrejas locais. As informações são do site Ara News.
“Os militantes também recolheram uma grande quantidade de livros cristãos do bairro de Dawasa, próximo ao Parque dos Mártires, e os queimaram publicamente”, informou o ativista Abdullah al-Mulla.
As imagens do material sendo queimado começou a circular nas redes sociais. Elas mostram restos de livros empilhados formando uma fogueira.
A cidade de Mosul, na província de Nínive, no norte do Iraque, viveu uma fuga em massa de moradores após ser tomada pelo Estado Islâmico, em junho de 2014. Os cristãos foram o principal grupo a deixar a região. Os que insistiram em permanecer afirmam que vivem sob forte pressão.
Recentemente, grupos de direitos humanos encontraram cinco valas comuns de vítimas do Estado Islâmico no norte do Iraque. A maior parte das vítimas eram mulhares e crianças.
De acordo com o relatório anual sobre terrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o Estado Islâmico (ISIS em inglês) já ultrapassou a Al-Qaeda como principal grupo terrorista no mundo. O documento aponta a capacidade do grupo em recrutar militantes e divulgar sua mensagem pelo mundo. O grupo já domina diversos territórios na Síria e no Iraque. O EXTRA apresenta as imagens para denunciar a barbárie que a intolerância e um regime radical produzem pelo mundo.