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Quem participou do impeachment de Collor já sente o mesmo clima em Brasília

16/03/2016
in Brasil

Após as manifestações de domingo e a divulgação do conteúdo da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), parlamentares que participaram da votação do impeachment do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL) começam a comparar o clima político de hoje com o vivido em 1992. O agravamento do cenário e o processo de esfarelamento da base aliada no Congresso fazem com que os deputados que votaram na ocasião vejam aumentar as chances da presidente Dilma Rousseff ter o mesmo desfecho de Collor.

Deputados oposicionistas ouvidos pela reportagem, lembraram que Collor não tinha uma bancada para defendê-lo, pertencia a um partido pequeno (o PRN) e só um grupo pequeno de parlamentares tentava protegê-lo. “Quase todos o abandonaram”, recordou Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

Dilma hoje tem o PT, o PCdoB e deputados do PSOL se posicionando explicitamente na tribuna da Câmara dos Deputados contra o impeachment. Os demais partidos da base aliada do governo petista não se revezam na tribuna para pregar a manutenção do mandato da presidente da República, destacam os deputados. “Duvido que tem gente que vai apoiar Dilma com fervor. Pode apoiar Lula e o PT, mas a Dilma não”, concluiu o deputado Beto Mansur (PRB-SP). O parlamentar vai sugerir ao partido que deixe imediatamente o Ministério do Esporte “sem aviso prévio”, ao contrário do que fez o PMDB. Ele considera que, assim como Collor, a petista já não tem base de sustentação no Congresso.

O termômetro político de hoje, afirma o deputado Moroni Torgan (DEM-CE), é parecido com o de 1992 por causa da participação das ruas. “Foi o povo quem fomentou o impeachment”, comparou o parlamentar de oposição.

Em conversas pelos corredores, os parlamentares contam que colegas antes indecisos ou contrários ao afastamento de Dilma estão começando a mudar de ideia. “Estão ouvindo as ruas”, disse Moroni. “Domingo mudou tudo. Se alguém tinha dúvida que faltava apoio popular, não tem mais”, concordou Hauly. No entanto, eles acreditam que ainda é cedo para dizer se hoje teriam os 342 votos necessários para afastá-la do cargo.

Mansur e Hauly dizem que o clima de hoje no Congresso chega a ser pior do que o vivido no impeachment de Collor, seja pelo recrudescimento da crise econômica, seja pelos desdobramentos da Operação Lava Jato que, a cada momento, revela novos personagens no maior esquema de corrupção do País. “Ninguém defende mais esse governo”, afirmou Mansur. (AE)

Tags: DILMA ROUSSEFFimpeachmentLula

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