G.G.C., 32 anos, foi preso nesta quarta-feira acusado de abuso sexual contra a enteada, de apenas 10 anos, filha de sua mulher, de 31 anos, com quem tem dois filhos: um garoto de 6 anos e um bebê com dez meses de vida.
Ele teria cometido o crime pela primeira vez em 6 de abril de 2015, mas só agora a criança resolveu contar para uma adolescente o que aconteceu, em razão das ameaças que sofreu do acusado na época. Durante duas semanas seguidas, G.G.C. teria cometido abusos, inclusive sexo anal.
Os abusos ocorreram nos dois finais de semana em que a menina que mora com a avó em Ji-Paraná, foi passar uns dias na casa da mãe em Ouro Preto, quando ela estava grávida do segundo filho com o acusado.
Com base nos depoimentos da menor e da mãe, o delegado Roberto dos Santos da Silva representou contra G.G.C., e pediu a prisão temporária, sendo prontamente atendido pelo Juizado da Vara de Execuções Penais de Ouro Preto do Oeste. Ele se apresentou com uma advogada, e o delegado Roberto dos Santos o prendeu.
A família da menina só descobriu o abuso sexual porque ela revelou o sofrimento em Ji-Paraná para uma amiga de 11 anos, que contou o que ouviu para a mãe, tendo a história chegada ao conhecimento do pai biológico da criança. Ao saber dos fatos, a mãe da vítima denunciou o marido há duas semanas, mas ele fugiu para Acrelândia – AC. A avó da menina disse que na época do ocorrido levou a menina ao hospital porque ela reclamava de dores e de coceiras, mas não desconfiou que ela tinha sido abusada.
A mãe da menina ainda não sabia do ocorrido no dia 2 de abril quando viajou de Ji-Paraná para Ouro Preto do Oeste na companhia do acusado e os dois filhos do casal. G.G.C., teria confessado o crime e ela então seguiu para Ji-Paraná, ouviu da sua mãe que realmente sua filha tinha contado e revelado detalhes dos estupros sofridos no ano passado. Abismada com o que ouviu, a mãe da menina foi à Delegacia Civil de Ji-Paraná, e denunciou o marido. “Ele veio confessar pra mim o que fez com minha filha quando chegamos a Ouro Preto, e disse que o que minha filha tinha dito era verdade”.
A mãe da menor relatou que na relação de 8 anos de convivência G.G.C. teve dois filhos, um de 6 anos e uma filha com 10 meses. Ela afirmou que o marido se aproveitou para abusar da menina quando ela estava grávida de oito meses, no momento que ela dormia e torce para que ele apodreça na cadeia. “A marca que ele deixou na minha filha foi da pior forma possível, e ela vai carregar isso por toda a vida”, lamentou.
Fonte: Rondoniagora