As guerras no Oriente Médio e norte da África, bem como o terrorismo islâmico são os responsáveis pela maior crise humanitária que o mundo já testemunhou. A Segunda Guerra Mundial, para efeitos de comparação, desalojou cerca de 60 milhões. Hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) admite que passam de 65 milhões.
Em média, uma em cada 113 pessoas no mundo é, atualmente, um refugiado. Milhares atravessam pelo mar em embarcações sempre superlotadas. Quantidade similar faz a pé a travessia de país em país buscando refúgio.
A União Europeia (UE) tem recebido a maior parte dessas pessoas, mas a taxa de 100 mil por mês forçou algumas nações a fechar suas fronteiras. A opinião pública pede medidas urgentes para lidar com essa crise humanitária, que traz consigo uma sensação de insegurança para todo o mundo.
ONGs cristãos como a Visão Mundial estão ativamente envolvidas na recepção e cuidado dos refugiados.
“Durante uma crise prolongada, é importante garantir que as crianças tenham acesso à educação. Afinal de contas, se as crianças são o futuro, elas devem ser capazes de ler e escrever. No entanto, menos de dois por cento dos fundos de resposta de emergência vai para a educação”, afirmou um porta-voz da organização de voluntários trabalhando nos campos de refugiados em várias partes do globo.
A Portas Abertas, missão especializada em ajudar a igreja perseguida, ressalta que parte da crise de hoje é causada por questões religiosas, principalmente por causa dos extremistas islâmicos, que expulsaram milhões de cristãos de suas casas.
Segundo a missão, teme-se que o cristianismo venha a desaparecer no Iraque, por que a sua grande maioria abandonou o país. Disse ainda que mais de 7,6 milhões de cristãos foram deslocados desde o início da guerra na Síria, na tentativa dos islâmicos em estabelecer seu Califado. Com informações Christian Post