“A greve é inoportuna e não conta com a adesão da categoria, pois o entendimento é de que a empresa precisa ser revitalizada e não enfrentar uma paralisação, que não faz nenhum sentido”, assim a superintendente regional da Companhia de Água e Esgotos de Rondônia (Caerd), em Rolim de Moura, Neuza Gomes da Silva, classificou o momento atual da empresa.
Responsável pela Superintendência Rio Guaporé, que abrange 19 municípios da Zona da Mata e Central, ela informou que dos cerca de 170 servidores da regional, apenas dois teriam aderido ao movimento grevista, deflagrado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Rondônia (Sindur). “É uma paralisação que não conta com o apoio dos servidores.
O momento é de soerguer a empresa, que tem um papel preponderante na sociedade, e não de se criar ainda mais embaraços, com uma greve insensata”, completou Neuza. Segundo a superintendente regional, apenas na capital, onde se concentra a maior parte da direção do sindicato, a adesão é percebida. “No interior, a greve praticamente nem existe, já que os servidores estão seguindo com suas funções, ficando somente os dirigentes sindicais de braços cruzados”, garantiu.
No começo do mês, servidores da regional assinaram um documento se posicionando contrários à greve, que foi ignorado pela direção do sindicato, segundo afirmação da superintendente. No abaixo assinado, os servidores pontuam que “a não razoabilidade lógica de cessão das atividades laborais” “É preciso bom senso, a empresa está numa luta para se reerguer e a greve não contribui para essa revitalização, pelo contrário. Nós, servidores, precisamos nos unir e buscar contribuir ainda mais com a sociedade, fortalecendo a Caerd, que é um patrimônio de Rondônia”, finalizou.
Fonte: Rondoniavip