Quem já percebeu essa nova tendência são os candidatos a prefeito de Ariquemes e Monte Negro, todos têm perfis no Facebook, onde divulgam peças voltadas para a plataforma, além de divulgar propostas e agenda de campanha. Sinal dos novos tempos na internet brasileira.
Ariquemes:
*Lorival Amorim (PDT – perfilhttps://www.facebook.com/lorivaleshirley12/?fref=ts)
*Thiago Flores (PMDB – perfilhttps://www.facebook.com/ThiagoFloresRO/?fref=ts),
Monte Negro:
*Eloísio Antônio (PMDB – perfilhttps://www.facebook.com/eloisioantoniomontenegro/),
*Evandro Marques (DEM – perfilhttps://www.facebook.com/profile.php?id=100008582473801&fref=ts)
*Júnior Miotto (PP – perfil
A ideia da utilização de ações de marketing político nas mídias sociais já está nos projetos de vários candidatos este ano.
O forte uso das redes sociais voltadas para as campanhas eleitorais começaram em 2008, na primeira eleição de Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos. Por lá, como não há financiamento oficial das campanhas, o principal meio de comunicação dos candidatos com os eleitores, especialmente lá onde são apenas dois grandes partidos (Democratas e Republicanos), elas são indispensáveis em busca dos votos.
Novos rumos
Com a mudança da lei eleitoral onde, há limitação dos gastos de campanha e sem o financiamento privado, houve uma virada de foco. Também há a falta de costume de militantes, e simpatizantes, sustentarem o financiamento de candidaturas. O Fundo Partidário é insuficiente para bancar campanhas eleitorais Brasil afora. Estas serão as primeiras eleições em que o uso de redes sociais e da plataforma digital vão predominar. Serão os instrumentos para atacar os adversários, transmitir propostas e apresentar a biografia de cada candidato ao conjunto dos eleitores.
A experiência das eleições municipais será um ensaio para as eleições presidenciais de 2018. Servirá para testar quais das práticas, conhecidas pela experiência internacional, se aplicam às peculiaridades políticas do Brasil. “Nos Estados Unidos, a principal missão de uma campanha online é fazer cadastro. Entre no site da Hillary Clinton.
A primeira coisa que pedem é cadastrar o e-mail. Com o cadastro, a campanha tem uma militância para acionar”, afirma o especialista em marketing contratado pelo DEM (Democratas), Quintino Gomes Freire.
Nunca mais as campanhas serão as mesmas. A última feita no modelo antigo, em que a TV foi a central de vendas de propostas e candidatos, a um altíssimo custo, foi a de 2014. A do impeachment é um exemplo eloquente das mudanças em curso. A partir deste ano, garantem especialistas, as redes sociais vão passar, cada vez mais, a ser o instrumento predominante de militância e da militância. “O sapato, a saliva e o santinho continuam tendo sua importância. Mas para chegar à vitória é preciso o ativismo digital”, destacou Freire.
Todos os especialistas sustentam o peso das redes sociais citando números. Esses não foram totalmente incorporados pelo mundo político tradicional. No Brasil, são 94,2 milhões de usuários na internet. São móveis 80% desses acessos. São 261,8 milhões de aparelhos celulares. São 80% os brasileiros, entre 16 e 44 anos, que têm celular. O mais impressionante é que na classe C, a quem os políticos se referem como “povão”, 67% deles tem, pelo menos, um aparelho celular. O desafio de todos os candidatos, e partidos, é atrair esses usuários, pelo menos nas campanhas eleitorais, para a política.
Fonte:RONDÔNIAVIP