(ANSA) – A Polícia de Estado da Itália prendeu nesta segunda-feira (10) o fotógrafo Fabrizio Corona, o paparazzo mais famoso do país, por não ter declarado 1,7 milhão de euros em espécie encontrados em sua posse.
O dinheiro teria sido recebido em 2016 pela sua empresa de eventos, a Atena, como pagamento por serviços prestados a casas noturnas. Segundo a procuradora Ilda Boccassini, a prisão foi pedida porque o fotógrafo é um “profissional do crime”.
Corona cumpre atualmente pena de 13 anos e dois meses por uma série de delitos, mas após um período na cadeia, havia recebido o direito de descontar a sentença prestando serviços sociais. No entanto, a nova detenção anulou o benefício.
O paparazzo tinha sido condenado em 2013 por chantagear famosos para não levar à imprensa fotos que os mostravam em situações constrangedoras. Sua lista de vítimas inclui o ex-jogador da Juventus David Trezeguet e duas das famílias mais poderosas da Itália, os Berlusconi e os Agnelli.
Além do montante em espécie, a Promotoria encontrou uma conta na Áustria contendo pelo menos 1,5 milhão de euros, dinheiro que teria sido levado pela sócia de Corona, Francesca Persi, em diversas malas. (ANSA)