Após o juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, marcar para fevereiro de 2017 o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de mais seis réus acusados de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Integrantes da CUT (Central Única dos trabalhadores), e outros grupos de esquerda, estão se preparando para protestar uma possível prisão do ex-presidente Lula. Tanto que os militantes do MST (Movimento dos Sem Terra) já se reunirão, e segundo informações, eles farão uma caminhada rumo a Curitiba caso Lula seja preso.
Lula é acusados pelos crimes de corrupção passiva, formação de organização criminosa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro envolvendo a contratação pela Odebrecht, de uma empresa em que seu sobrinho Taiguara Rodrigues é dono. Outras acusações que o ex-presidente Lula terá que responder diante da Justiça, é a suposta tentativa de impedir a delação premiada do ex-diretor da Área Internacional Nestor Ceveró, que está preso desde janeiro de 2015 pela Lava Jato. Ceveró acusa Lula de ser beneficiado em obras do apartamento triplex em Guarujá, em troca de apoio ao empreiteira OAS.
Um dos fatos que chamou atenção nesta semana, foi as investigações que os procuradores estão mantendo de um possível tráfico de influência do ex-presidente Lula com empresas em países da América Latina, como Panamá e Venezuela. Tanto que já existe uma enorme suspeita que, através das contratações de suas palestras, Lula teria recebido em quatro anos, cerca de R$ 30 milhões.
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