Maciel extorquia empresário que fornecia marmitex para presídios
Cinco anos depois de uma das maiores atuações de combate a corrupção nos poderes constituídos de Rondônia, a Operação “Termópilas”, o ex-deputado Euclides Maciel foi condenado a quatro anos de reclusão pela Justiça de Rondônia por extorquir dinheiro do empresário Júlio Bonache em troca de defesa na tribuna da Assembleia LegislativaALE/RO.
A decisão é da juíza Rejane de Sousa Gonçalves Fraccaro e cabe recurso. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e aceita em 2013 pelo Poder Judiciário.
O processo corria no Tribunal de Justiça, mas como Euclides perdeu as eleições de 2014, também perdeu o direito ao foro privilegiado, sendo julgado pelo Juízo de primeiro grau.
Narra a peça do MP que em março de 2011, Euclides Maciel foi a empresa Fino Sabor Ltda, pessoa jurídica que mantinha contrato de fornecimento de marmitex para o sistema prisional do Estado de Rondônia, exigir a quantia de R$ 10 mil para não falar mal da qualidade das “quentinhas” oferecidas aos presos e induzir seus colegas a deixar seu proprietário, Júlio Bonache, em paz.
Na Operação Termópilas, o inquérito da Polícia Federal apresentou várias gravações telefônicas comprovando a extorsão de Euclides Maciel. Testemunhas ouvidas em Juízo também confirmaram os pagamentos ao ex-deputado.
O próprio Júlio Bonache revelou dois pagamentos de R$ 10 mil cada ao ex-parlamentar, inclusive com comprovante de depósito bancário. “… O denunciado EUCLIDES MACIEL solicitou e recebeu [novamente] para si vantagem indevida em razão de sua função pública de deputado estadual. (…)”De igual modo, “(…) apurou-se que EUCLIDES MACIEL, valendo-se de sua condição de deputado estadual, recebeu R$ 10.000,00 (dez mil reais) de JULIO BONACHE, mediante depósito bancário efetuado junto ao Banco do Brasil S/A, tendo este pago a vantagem indevida ao parlamentar para que não usasse de suas prerrogativas (tais como uso da tribuna da Assembleia Legislativa) a fim de criticar e depreciar o serviço de fornecimento de marmitas prestado por sua empresa, Fino Sabor, ao sistema prisional do Estado. (…)”, disse trecho da sentença.
A Operação Termópilas foi uma das maiores já realizadas pelo Ministério Público junto com a Polícia Federal.
Uma quadrilha que mantinha tentáculos no setor privado, Judiciário, Governo e Assembleia Legislativa foi desbaratada. Milhares de reais foram desviados de contratos firmados entre o poder público e entes privados e foram parar nas mãos de políticos, entre os quais o ex-deputado Euclides Maciel.
Maciel extorquia empresário que fornecia marmitex para presídios
Cinco anos depois de uma das maiores atuações de combate a corrupção nos poderes constituídos de Rondônia, a Operação “Termópilas”, o ex-deputado Euclides Maciel foi condenado a quatro anos de reclusão pela Justiça de Rondônia por extorquir dinheiro do empresário Júlio Bonache em troca de defesa na tribuna da Assembleia Legislativa.
A decisão é da juíza Rejane de Sousa Gonçalves Fraccaro e cabe recurso. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e aceita em 2013 pelo Poder Judiciário.
O processo corria no Tribunal de Justiça, mas como Euclides perdeu as eleições de 2014, também perdeu o direito ao foro privilegiado, sendo julgado pelo Juízo de primeiro grau.
Narra a peça do MP que em março de 2011, Euclides Maciel foi a empresa Fino Sabor Ltda, pessoa jurídica que mantinha contrato de fornecimento de marmitex para o sistema prisional do Estado de Rondônia, exigir a quantia de R$ 10 mil para não falar mal da qualidade das “quentinhas” oferecidas aos presos e induzir seus colegas a deixar seu proprietário, Júlio Bonache, em paz.
Na Operação Termópilas, o inquérito da Polícia Federal apresentou várias gravações telefônicas comprovando a extorsão de Euclides Maciel. Testemunhas ouvidas em Juízo também confirmaram os pagamentos ao ex-deputado.
O próprio Júlio Bonache revelou dois pagamentos de R$ 10 mil cada ao ex-parlamentar, inclusive com comprovante de depósito bancário. “… O denunciado EUCLIDES MACIEL solicitou e recebeu [novamente] para si vantagem indevida em razão de sua função pública de deputado estadual. (…)”De igual modo, “(…) apurou-se que EUCLIDES MACIEL, valendo-se de sua condição de deputado estadual, recebeu R$ 10.000,00 (dez mil reais) de JULIO BONACHE, mediante depósito bancário efetuado junto ao Banco do Brasil S/A, tendo este pago a vantagem indevida ao parlamentar para que não usasse de suas prerrogativas (tais como uso da tribuna da Assembleia Legislativa) a fim de criticar e depreciar o serviço de fornecimento de marmitas prestado por sua empresa, Fino Sabor, ao sistema prisional do Estado. (…)”, disse trecho da sentença.
A Operação Termópilas foi uma das maiores já realizadas pelo Ministério Público junto com a Polícia Federal.
Uma quadrilha que mantinha tentáculos no setor privado, Judiciário, Governo e Assembleia Legislativa foi desbaratada. Milhares de reais foram desviados de contratos firmados entre o poder público e entes privados e foram parar nas mãos de políticos, entre os quais o ex-deputado Euclides Maciel.
Fonte: Rondonoticias