“Antes os materiais eram levados para análise em Goiânia, mas desde o começo de outubro, quando o laboratório foi implantado os materiais estão voltando para Rondônia”, diz Ney Gomes, arqueólogo responsável pelo laboratório que foi instalado no Museu da Memória Rondoniense.
Segundo o arqueólogo, Rondônia não tinha estrutura para análise dos materiais que estão sendo escavados na região do Vale do Guaporé. E agora, com a implantação do laboratório, o material que foi para análise em outro estado deverá voltar para ser analisado aqui.
No laboratório, cerca de 18 caixas com materiais de vários sítios arqueológicos são analisados por uma equipe de 8 pessoas.
Os profissionais trabalham minuciosamente com pedaços de vasos ou vasilhas, verificam o tamanho, desenho e tipo de material que foi feito.
Para Ednair Rodrigues, diretora do museu, “esse trabalho de análise faz com que nós, rondonienses, tenhamos controle e registro dos nossos materiais”. Ela completa que a parceria com outro estado foi fundamental.
Na BR-429, da cidade de Presidente Médici até Costa Marques, há profissionais fazendo escavações em diversos sítios arqueológicos descobertos na região. Os materiais encontrados são encaminhados para análise no laboratório do Museu.