sexta-feira, 6 junho, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Mês Nacional do Júri: acusado é julgado à revelia e condenado a 19 anos

25/11/2016
in Justiça

Apesar de não comparecer ao julgamento, o réu Marcos Paulo da Silva foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato do empresário Luiz Fernando Mattedi Tomazi, ocorrido em 2010, na capital de Alagoas, Maceió. A decisão foi durante o Mês Nacional do Júri, iniciativa da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), integrada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pelo Ministério da Justiça, para julgar homicídios e tentativas de homicídio.

Denúncia do Ministério Público de Alagoas (MPAL) aponta que a esposa da vítima, Hornella Libardi, contratou Marcos Paulo para executar o marido com o intuito de ocultar uma traição. Além disso, segundo a promotoria, ela não tinha como justificar gastos que fizera no cartão de crédito do empresário justamente com o amante.

O assassinato do empresário ocorreu em um suposto assalto cometido por dois homens, que o teriam abordado ao lado de Hornella. A esposa foi a única testemunha do tiro que matou o marido. Um mês depois, ela acabou presa acusada de ser a mandante do crime.

De acordo com o advogado Juarez Ferreira, Marcos Paulo vive em São Paulo, onde trabalha e cria dois filhos. Segundo o defensor, depoimentos e provas mostram que o seu cliente não teria participado do crime. Os argumentos, porém, não convenceram os jurados, que votaram pela condenação do réu por homicídio qualificado – motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Marcos Paulo chegou a ser julgado em 2013, mas foi absolvido pelos jurados. Em recurso, o MPAL defendeu que a decisão contrariava as provas apresentadas no processo. A apelação foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, que determinou um novo julgamento. Também submetida ao Tribunal do Júri em 2013, a esposa da vítima recebeu condenação de 23 anos e 5 meses. Ela cumpria a pena no Presídio Santa Luzia e, em novembro do ano passado foi encontrada morta em sua cela. Segundo a polícia alagoana, ela se suicidou.

Mudança na lei – A Reforma Processual Penal, promovida pela Lei 11.689/2008, trouxe algumas mudanças nos procedimentos do Tribunal do Júri. Entre elas a possibilidade de julgamento de réus foragidos ou não encontrados pela Justiça brasileira. Na prática, o julgamento acontece normalmente, com a presença de juiz, promotor e advogado ou defensor público, mas sem o réu. Um dos objetivos da norma é justamente evitar a prescrição de crimes antigos, em que o acusado passa a ser inimputável após 20 anos da denúncia.

9b2edc51cad9fde990ff6070c8a0c44e
Fonte: Agência CNJ de Notícias

Tags: júrijustiçarecursos

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.