Durante a Formação, os novos juízes foram chamados ao debate e participaram por meio de análises textuais e de dinâmicas de aprendizagem, sempre permeadas da multidisciplinaridade proposta pelo Curso. O juiz Torres enfatizou o objetivo de desmontar preconceitos e a necessidade de se considerar a dimensão humana em todas as situações.
O palestrante demonstrou, através de uma série de referências literárias, que as leis não bastam para captar o drama do juiz. Recomendou aos colegas-alunos que não sejam “porteiros diante das leis”, em alusão ao “O Processo”, de Kafka, e reiterou a importância da garantia dos direitos humanos, ao lembrar a todos de aproximar a mão do coração. A resposta dos participantes, que ora iniciam a caminhada na magistratura, endossou o propósito da Enfam.
O juiz Felipe Nóbrega Silva destacou a diversidade dos assuntos colocados em pauta que, observou, não costumam ser exigidos em concurso; porém, são questões com que o operador do direito “só se depara quando busca”. Para a juíza Camila Menegatti, os professores buscaram trazer o lado humano do juiz, ao lembrar que é seu dever e responsabilidade conservar tal aspecto e assim aproximá-lo da sociedade e do jurisdicionado.
Responsável: Ângelo Medeiros – Reg. Prof.: SC00445 (JP) Textos: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Sandra de Araujo