Nascido em 12 de Janeiro de 1963, na Cidade de Alto Araguaia – MT, no Centro-Oeste do brasileiro, filho do Piauiense Geraldo da Costa e Sousa e da Maranhese Valmira Paiva e Sousa. Ainda jovem, Geraldinho já era perceptivo e ao escutar o pai cantarolar Chico Buarque de Holanda, aguçava o seu gosto pela música. As viagens que seu o pai fazia a trabalho para o Rio de Janeiro eram sempre ansiadas pelo menino que gostava de saber desde notícias sobre o Maracanã em dia de jogo do Flamengo até histórias sobre chopps gelados ao som de “Garota de Ipanema”.
Era comum ouvir do pai em versos rápidos de Ari Barroso, Brasil meu Brasil Brasileiro, meu mulato inzoneiro vou cantar-te nos meus versos. A presença do pai lhe mostrando sem intenção nenhuma o que havia de melhor na música popular brasileira, aguçava cada vez mais o jovem que mudava de cultura a cada ano, quando o pai era transferido para outras agências do Banco do Brasil, mês de setembro, a BANDA, a vontade de tocar.
Cada vez que escutava João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Morais, Chico Buarque se identificava com o cantar tímido, que era encoberto no caso do João pelos seus acordes, Tom tinha a abundância das teclas do piano, Vinícius a poesia o desinibia.
Geraldinho começava a ver o violão como saída para as horas de calmarias. Bossa Nova, doutrinava o ouvido com as mesma rapidez, que a vitrola girava o disco de vinil.
Não sabia mais escutar outro estilo, a voz ficava cada vez mais baixa, e suavizava como se fosse intencional, isso é Bossa Nova, eu realmente gosto de cantar baixinho, suave. Os acordes deixavam a naturalidade, as notas dissonantes começavam a frequentar as mãos, e a querer predominar em cada música que aprendia.
1978, ainda jovem e estudante tinha contato com vários amigos que tocavam violão, escutava músicas de vários interpretes e já começava arriscar sua interpretação no estilo Bossa Nova, e era realmente percebido pelos demais, que achavam um tanto incomum sua musicalidade naquele estilo, que aquele era seu estilo e seu ritmo diferente.
Em 1982, ao chegar em Teresina Capital do Piauí, sentiu vontade de dar continuidade a sua musicalidade estudou violão e fez contatos com conhecidos piauienses, onde mostrou suas composições e obteve reconhecimento. Assim intensificou sua tendência sobre a Bossa Nova, e oportunizou lançamento do seu primeiro CD intitulado “TUDO SOBRE O AMOR” , com 14 músicas inéditas de sua própria autoria.
Entre 1978 á 2002, Geraldinho de Babíla tem Inspirações suficiente para compor dezenas de músicas quantidade suficiente para se gravar vários CD´s.
Entre 2002 a 2005, as músicas amadurece e chegam de forma prazerosa baseado no cotidiano imaginário do dia a dia.
Em 2014, Geraldinho de Babíla lança seu segundo CD intitulado “Saudações Bossanovista” e é reconhecido pela critica musical jornalista de Teresina-PI.
Em fevereiro de 2017 Geraldinho de Babíla lançará, seu III CD intitulado “Berço do Samba”. E dará continuidade e se dedicara mais a música. nem eu mesmo soubesse que ao ouvir a música que mistura o molejo do morro e uma certa sofisticação do Jazz, me influenciaria de forma tão marcante ao ponto de me inspirar no dia a dia, com intensa criação.
Surgindo verdadeiras composições, resgatando todas as influências que a Bossa Nova pode transmitir.
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Matéria de Vitória Pontes.