É com grande entusiasmo que o assistente social Rafael Almeida, diretor-presidente do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), faz a apresentação do balanço das ações da autarquia estadual, referente ao ano de 2017.
Entre as conquistas estão as inaugurações dos centros socioeducativos dos municípios de Feijó e de Brasileia. Com isso, o Acre já conta com ao menos um centro de ressocialização em todas as regionais do Estado.
Entre as ações sociais do ISE está o projeto Som da Liberdade, cujo festival agora é incorporado ao calendário da instituição para ser realizado uma vez por ano (Foto: Val Fernandes)
Conforme explica Rafael Almeida, ?o Acre sai na frente de outras unidades da federação, ao regionalizar os centros socioeducativos. Para 2018, o governador Tião Viana já autorizou a reforma dos demais centros. As oito unidades passarão por reformas?.
O ISE contratou mais de 250 novos servidores no ano passado, entre psicólogos, assistentes sociais e agentes socioeducativos. Além da contratação, o governo do Acre destinou R$ 365 mil exclusivamente para a formação desses profissionais.
O governo também investiu no ISE com aparelhamento, viaturas (sendo alguns desses veículos frutos de emendas parlamentares do deputado federal Léo de Brito), capacitação de agentes, psicólogos, pedagogos e equipamento de videomonitoramento. Também tratou de forma responsável os jovens envolvidos em infrações, dando oportunidade, durante 2017, a 625 internos das oito unidades com cursos profissionalizantes e programa de descoberta de talentos.
O programa Som da Liberdade inscreveu 150 jovens, que buscaram através da música o equilíbrio para uma nova oportunidade longe do crime.
Em dezembro, foi realizado o primeiro Festival da Canção para internos em medida socioeducativa que participam das aulas de música.
A sensibilidade dos governantes e das pessoas que tem atenção por essa causa social deixa o ISE em uma condição confortável. ?Agora nesse início de 2018, estamos em planejamento para executar projetos que irão melhorar ainda mais o trabalho de ressocialização dos nossos jovens?, finaliza Almeida.