Com base na recente revelação de que o ex-procurador Marcello Miller começou a elaborar um roteiro para a “colaboração/leniência” da JBS já em fevereiro de 2017, antes de Joesley Batista gravar Michel Temer, o ministro Carlos Marun mandou a seguinte nota a O Antagonista:
“Fica cada vez mais claro e comprovado o que venho afirmando há meses: a delação da JBS foi parte de uma conspiração engendrada nos gabinetes do antigo comando da PGR e que tinha o objetivo de depor o presidente Temer.
Já na CPI da JBS isso ficou sobejamente comprovado e o aprofundamento das investigações revela fatos novos que só corroboram esse fato. A conspiração existiu. Foi derrotada, mas impossibilitou a reforma da Previdência e até hoje prejudica a imagem do presidente.
Bom seria se rapidamente pudéssemos saber o nome de todos os conspiradores, até porque tudo indica que eles ainda não desistiram do seu intento nefasto.”