A goleira Aline sempre soube que queria jogar nesta posição. Muitas vezes, as jogadoras iniciam como atacante ou atuando mais defensivamente e, por algum acaso, vão para o gol. Com a camisa 12 da Seleção não foi assim. Desde os 10 anos, quando começou no futebol, já realizava treinamentos específicos para goleiras.
– Eu comecei a jogar futebol com 10 anos, no Guarani, e desde cedo já foram treinamento específicos de goleiras. Eu sempre quis ser goleira, desde o início. De lá fui para os Estados Unidos, onde morei por 10 anos. Foram seis anos estudando e disputando a Liga Universitária e, nos últimos quatro, comecei a trabalhar como treinadora de goleiras – conta.
A chave virou na Copa do Mundo Feminina, disputada no Canadá, em 2015, quando Aline e suas atletas estavam assistindo a um jogo da Seleção Brasileira pela televisão, nos Estados Unidos.
– Eu comecei a ter um sentimento muito estranho, estava feliz, torcendo pela Seleção. Mas eu comecei a sentir que eu tinha me aposentado muito cedo. Muitos amigos me falaram que eu inspirava muito as meninas no futebol, mas que eu não buscava o meu sonho. Foi aí que eu decidi voltar para o Brasil, para ter a visibilidade, a exposição, fui para a Ferroviária e tive a oportunidade de ser convocada.
Confira um pouco mais da trajetória da Aline até chegar à Seleção e como ela busca inspirar cada vez mais meninas na posição de goleira.