A Copa do Mundo de 2018 já começou na Escola Municipal Luiz Marinho Vidal, em Piraí, Interior do estado do Rio de Janeiro. Neste sábado (7), 48 alunos de diferentes anos do Ensino Fundamental conheceram o Museu Seleção Brasileira, acompanhados pelo professor Fernando Marlos e outros seis docentes. A visita faz parte da iniciativa interdisciplinar “Projeto Social Copa do Mundo 2018: em busca do Hexa!“, criada por Marlos para estimular seus alunos a aprender através da história da Seleção Brasileira em Mundiais.
Professor de educação física e apaixonado por futebol, Fernando Marlos já organiza o projeto apoiado no maior evento futebolístico do mundo desde o Mundial de 2014, sediado no Brasil. Com o sucesso da primeira edição, o docente resolveu insistir e organizar uma nova versão para a Copa do Mundo de 2018. E, acima de tudo, Marlos acredita que o projeto é uma maneira de trabalhar a interdisciplinaridade de uma maneira mas interessante.
– Como professor de educação física, eu aproveito um tema ligado à minha disciplina para trabalhar simultaneamente com as demais. Nós pegamos o evento que é a Copa do Mundo e dividimos em conteúdos para todas as matérias. O professor de Geografia, por exemplo, vai trabalhar os países participantes e os continentes. Já em Artes, os alunos vão aprender sobre as bandeiras e também desenhar caricaturas dos jogadores – explicou Fernando Marlos.
Para o professor, é essencial fugir do modelo tradicional e incentivar os alunos com novos formatos de ensino. É preciso apostar em iniciativas que estimulem o conhecimento de uma maneira mais interessante. E para Fernando Marlos, um apaixonado pela Amarelinha, nada melhor do que misturar estudos e futebol.
– Não podemos trabalhar apenas com os conteúdos aprendidos na razão moderna, isto é, a metodologia aplicada em faculdades. Nós propomos formas diferentes de aprendizado para que o aluno se desprenda um pouco daquele modelo estrito de caderno e livro em sala de aula. E trazer o futebol, que é um tema que eles gostam, torna o aprendizado muito mais fácil – destacou.
Para a garotada, a oportunidade de visitar o Museu Seleção Brasileira valeu a longa viagem de 113km até a sede da CBF, na cidade do Rio de Janeiro. Encantados com os troféus, salas interativas e conteúdo histórico exibidos ao longo do passeio aumentaram ainda mais a admiração e expectativa sobre a Seleção Brasileira.
– Foi inacreditável! Tudo muito inovador. Sempre fui apaixonado pela história da Seleção: sempre pesquisei sobre o assunto na internet. Mas vir aqui foi incrível. Me fez entender e conhecer ainda mais – comentou Kauã Adauto, de 14 anos e aluno do 9º ano do Ensino Fundamental.
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