Técnicos da Divisão de Qualidade do Ipem-RR (Instituto de Pesos e Medidas de Roraima) concluíram nesta sexta-feira, dia 20, a operação especial Casa Forte. De acordo com relatório, 80% dos estabelecimentos possuíam produtos com irregularidade.
A operação é realizada em todo o país, e em Boa vista contou com a parceria da PMRR (Polícia Militar de Roraima). Mais de 2300 mil itens entre tijolo e telhas foram interditados durante a ação.
De acordo com o direto técnico de Qualidade e Metrologia, Daniel Miranda, os materiais irregulares devem ser destruídos no prazo de 30 dias.
“Após a entrega do Termo Único de Fiscalização, o comerciante recebe a notificação e tem o prazo de 10 dias para recorrer, junto ao Instituto. Todos os materiais interditados devem ser destruídos, pois a ausência de informações, como identificação do fabricante, lote, data de fabricação e dimensões dos produtos, não garantem sua qualidade, tornando a venda proibida”, explicou o diretor.
O agente técnico de fiscalização, Wiston Márcio, esclareceu que durante as ações, os responsáveis pelas empresas foram orientados sobre as adequações que devem ser feitas nas próximas produções, para que os materiais atendam as normas exigidas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e evitem transtornos posteriores.
“O Ipem realiza fiscalizações diárias em diversas áreas da metodologia e qualidade. Essa foi a primeira voltada para materiais de construção no Estado, e em alguns meses, iremos retornar aos locais onde encontramos produtos irregulares para verificar se as empresas se adequaram à legislação” pontuou Wiston.
O consumidor devem ficar atento na hora da compra de materiais de construção e se achar que há alguma irregularidade, pode entrar em contato com o Instituto, pela Ouvidoria no número de telefone 0800 280 9590, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 13h.