Moradores de Ceilândia com idade a partir de 65 anos podem participar da Oficina de Prevenção de Quedas, oferecida pela Região de Saúde Oeste. A turma terá início na segunda-feira (14) e seguirá até julho. Estão previstos 20 encontros, às segundas e quartas à tarde, em um espaço cedido pela Escola Anísio Teixeira, ao lado do Hospital Regional de Ceilândia.
Subir escadas, estender roupas no varal, andar em um pé só, caminhar sobre uma linha. Tudo é usado para ajudar os pacientes
Estão disponíveis 20 vagas. Outras 20 já foram preenchidas com encaminhamentos médicos. “O idoso pode vir por demanda espontânea. Basta chegar aqui na segunda ou na quarta, entre 14 e 17 horas. Fazemos uma triagem e uma avaliação”, detalha a terapeuta ocupacional responsável pelo projeto, Polyana Gonçalves.
A oficina consiste em simular atividades do cotidiano para estimular memória, equilíbrio, atenção e mobilidade. Subir escadas, estender roupas no varal, andar em um pé só, caminhar sobre uma linha. Tudo é usado para ajudar os pacientes.
Segundo Polyana, é feita uma avaliação no início da oficina e outra ao final. “É muito perceptível a mudança. Percebemos o quanto eles ganham, principalmente no quesito equilíbrio.”
A iniciativa conta com a parceria de alunos de fisioterapia e terapeutas ocupacionais da Universidade de Brasília. Outras oficinas são oferecidas ao longo do ano. A atual, por exemplo, terminará na quarta (16), com palestra, gincana com os idosos e distribuição de brindes.
Quedas são responsáveis por maior parte das internações de idosos
De acordo com a fisioterapeuta Fernanda Dutra, cerca de 80% das internações de idosos na geriatria do Hospital Regional de Ceilândia têm como causa principal as quedas. “Por isso, trabalhar a prevenção é tão importante.”
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A ideia é que a prática seja oferecida em todas as unidades básicas de saúde de Ceilândia. “Isso permitirá que eles façam as atividades mais perto de casa, facilitando o acesso”, acredita o profissional.
Com o encerramento da turma, a equipe responsável pela oficina encaminha os idosos para outras atividades, como aulas de dança e atividades físicas, graças a parcerias com locais como o Centro Olímpico.
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