O Palmeiras não deve mais nada a Paulo Nobre. Em meados de maio o clube quitou a última das duas dívidas que havia contraído junto ao ex-presidente. A informação foi divulgada pelo Globo Esporte.
Durante 2017, primeiro ano de mandato de Maurício Galiotte, o Verdão já havia quitado a primeira dívida, de R$ 42 milhões. O clube entrou em 2018 devendo pouco mais de R$ 22 milhões do segundo fundo, que era de R$ 104 milhões.
Na ocasião dos empréstimos, em 2015, era previsto um prazo de até 10 anos para o Palmeiras pagar Nobre, mas o clube conseguiu liquidar em apenas 3. A antecipação do pagamento foi um compromisso de Galiotte.
Ao liquidar a primeira dívida, o Verdão economizou R$ 800 mil por mês, enquanto que a segunda dívida “custava” 10% do faturamento mensal do clube, que em 2017 foi de R$ 42 milhões (em média), ou seja, todo mês o Palmeiras repassava aproximadamente R$ 4 milhões ao ex-presidente.
Era mais: além dos 2 fundos, Nobre também ajudou o Verdão na aquisição dos direitos econômicos de alguns jogadores, tendo investido aproximadamente R$ 60 milhões. Quatro deles já foram vendidos (Cristaldo, Leandro, Mendieta e Mina). Outros quatro – Allione, Tobio, Mouche e Róger Guedes ainda pertencem ao clube. Neste modelo de negócio, o ex-presidente assumia o risco, recebendo de volta apenas o valor que investiu em caso de venda com lucro.