Outubro também será voltado para combate à sífilis. (Foto: Julyane Galvão)
Dedicado a ações de conscientização sobre o câncer de mama, o mês de outubro também será voltado para combater o avanço da sífilis, uma infecção sexualmente transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano. Ações de testagem rápida, rodas de diálogo, capacitação em profilaxia, treinamento em vigilância epidemiológica, dentre outros, estão programados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para acontecer em São Luís, Codó e em outros municípios.
Algumas dessas atividades acontecem integradas ao Outubro Rosa, fortalecendo a rede de atendimento à saúde da mulher.
Em Codó, a programação acontece nos dias 17 e 18 com palestras educativas em escolas, ações de testagem e rodas de diálogo. Em São Luís, a Feirinha São Luís recebe as equipes nos dias 14 e 21. Já de 22 a 26, as atividades são integradas ao Outubro Rosa, com uso das unidades móveis na Grande Ilha.
Um dos focos é a redução da sífilis adquirida em gestantes e a eliminação da sífilis congênita (transmitida para a criança durante a gestação ou parto). De 2010 a setembro deste ano, foram notificados 6.122 casos em gestantes e 2.958 casos congênitos, sendo 2.939 em menores de 1 ano de idade.
Nos últimos cinco anos, observou-se um aumento constante dos casos de sífilis no estado, que pode ser atribuído, em parte, ao reforço e ampliação da cobertura de testagem, com a distribuição dos testes rápidos às unidades de saúde.
“A sífilis ainda é um desafio de saúde no país. Existe uma banalização do não uso do preservativo na relação sexual. Nós do Departamento de Atenção as IST/AIDS/HV temos buscado novas estratégias nesse combate, porque não falta teste rápido, não falta a penicilina, mas as pessoas ainda estão se infectando”, salienta a chefe do Departamento de IST/Aids da SES, Jocélia Frazão.
Dentre as ações que têm fortalecido o diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis no Maranhão, destacam-se capacitações de profissionais de saúde, descentralização dos testes rápidos e preservativos para 19 regionais de saúde, com 15 delas recebendo os insumos direto do Ministério da Saúde e quatro do Governo do Estado; dispensação de medicamentos para IST e penicilinas para o tratamento da doença; realização e participação em diversas ações de promoção/prevenção intersetoriais e com as diversas ONGs.
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