No Brasil, a taxa de desocupação foi de 11,9%. Em 21 das 27 unidades da federação, a taxa de desocupação permaneceu estável em relação ao segundo trimestre de 2018. A única UF em alta (2,3 pontos percentuais) foi Roraima (de 11,2 para 13,5%). As quedas ocorreram em Mato Grosso (-1,8 p.p.), Tocantins (-1,6 p.p.), Minas Gerais (-1,1 p.p.), Ceará (-1,1 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,8 p.p.). No terceiro trimestre de 2018, as maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram: Amapá (18,3), Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,2%).
No terceiro trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) foi de 24,2%, o que representa 27,32 milhões de pessoas. Piauí (39,9%), Maranhão (38,8%) e Bahia (38,5%) apresentaram as maiores taxas de subutilização e as menores taxas foram em Santa Catarina (11,2%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%).
O contingente de desalentados no terceiro trimestre de 2018 foi de 4,78 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, valor estável em relação ao 2º trimestre de 2018 (4,83 milhões, o maior contingente de desalentados da série histórica da PNAD Contínua). Houve aumento de 12,6% frente ao 3º trimestre de 2017, quando eram 4,24 milhões de pessoas desalentadas. Os maiores contingentes estavam na Bahia (794 mil pessoas) e no Maranhão (523 mil) e os menores em Roraima e no Amapá, com 12 e 11 mil pessoas, respectivamente.
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no terceiro trimestre de 2018, foi de 4,3%, estável em relação ao trimestre anterior (4,4%, a maior taxa da série histórica). Entre as unidades da federação, Maranhão (16,6%) e Alagoas (16,0%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,2%) e Santa Catarina (0,8%), as menores.
No setor privado do país, 74,1% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada (estabilidade frente ao 3º trimestre de 2017). Os menores percentuais de empregados com carteira no setor privado estavam nas Regiões Nordeste (58,7%) e Norte (60,7%); o maior estava no Sul (83,4%). As UFs com os maiores percentuais foram Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (82,8%) e São Paulo (81,1%), e as menores ficaram com Maranhão (51,1%), Piauí (54,1%) e Paraíba (54,9%).
No 3º trimestre de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada cresceu 4,7% em relação ao trimestre anterior, uma alta de 522 mil pessoas. Frente ao 3º trimestre de 2017, esse aumento foi de 5,5% (601 mil pessoas). Entre as UFs, as maiores proporções foram no Maranhã (48,9%), Piauí (45,9%) e Paraíba (45,1%), e as menores foram em Santa Catarina (11,6%), Rio Grande do Sul (17,2%) e São Paulo (18,9%).
No terceiro trimestre de 2018, 92,6 milhões de pessoas estavam ocupadas, sendo 67,5% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,8% de empregadores, 25,4% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. s regiões Norte (32,4%) e Nordeste (29,0%) apresentaram os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria. Entre as UFs, os maiores percentuais foram do Pará (34,6%), Maranhão (33,8%) e Amazonas (33,0%), enquanto os menores ficaram com o Distrito Federal (19,4%), São Paulo (21,4%) e Santa Catarina (22,1%).
O material de apoio desta divulgação está à direita.
Amapá teve a maior taxa de desocupação do terceiro trimestre de 2018
No Brasil, a taxa de desocupação, no 3º trimestre de 2018, foi de 11,9%. Este indicador apresentou redução em relação ao 2º trimestre de 2018 (12,4%) e ao 3º trimestre de 2017 (12,4%).
Ao longo de toda série, o Nordeste apresenta as maiores taxas de desocupação, tendo registrado, no 3º trimestre de 2018, uma taxa de 14,4%. A Região Sul teve a menor taxa (7,9%). Frente ao 2º trimestre de 2018, as Regiões Sudeste (de 13,2% para 12,5%) e Centro-Oeste (de 9,5% para 8,9%) apresentaram queda na taxa de desocupação.
No terceiro trimestre de 2018, as maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram: Amapá (18,3), Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,2%).
Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por Unidades da Federação – 3º trimestre de 2018
Santa Catarina
6,2
Mato Grosso
6,7
Mato Grosso do Sul
7,2
Rio Grande do Sul
8,2
Rondônia
8,6
Paraná
8,6
Goiás
8,9
Minas Gerais
9,7
Tocantins
9,8
Ceará
10,6
Paraíba
10,7
Pará
10,9
Espirito Santo
11,2
Brasil
11,9
Piauí
12,3
Distrito Federal
12,6
Rio Grande do Norte
12,8
Acre
13,1
Amazonas
13,1
São Paulo
13,1
Roraima
13,5
Maranhão
13,7
Rio de Janeiro
14,6
Bahia
16,2
Pernambuco
16,7
Alagoas
17,1
Sergipe
17,5
Amapá
18,3
Fonte: PNAD Contínua
Pará, Maranhão e Amazonas têm mais trabalhadores por conta própria
A população ocupada, no 3º trimestre de 2018, estimada em 92,6 milhões de pessoas, era composta por 67,5% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,8% de empregadores, 25,4% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares.
Nas Regiões Norte (32,4%) e Nordeste (29,0%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões. Por Unidades da Federação, os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria foram do Pará (34,6%), Maranhão (33,8%) e Amazonas (33,0%), enquanto os menores ficaram com o Distrito Federal (19,4%), São Paulo (21,4%) e Santa Catarina (22,1%).
Percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas como conta própria. por Unidades da Federação – 3º trimestre de 2018
Distrito Federal
19,4
São Paulo
21,4
Santa Catarina
22,1
Minas Gerais
22,9
Mato Grosso do Sul
23,1
Espírito Santo
24,1
Rio Grande do Sul
24,5
Rio Grande do Norte
24,5
Paraná
25,1
Mato Grosso
25,4
Goiás
25,5
Alagoas
26,0
Roraima
26,3
Tocantins
26,8
Rio de Janeiro
27,2
Paraíba
27,8
Pernambuco
27,9
Ceará
28,7
Sergipe
28,8
Rondônia
29,2
Acre
29,4
Bahia
29,4
Amapá
31,5
Piauí
31,9
Amazonas
33,0
Maranhão
33,8
Pará
34,6
Fonte: PNAD Contínua
Santa Catarina tem o menor percentual de trabalhadores sem carteira (11,6%)
No 3º trimestre de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada cresceu 4,7% em relação ao trimestre anterior, um incremento de 522 mil pessoas. Frente ao 3º trimestre de 2017, esse aumento foi de 5,5% (601 mil pessoas). Entre as UFs, as maiores proporções foram no Maranhã (48,9%), Piauí (45,9%) e Paraíba (45,1%), e as menores foram em Santa Catarina (11,6%), Rio Grande do Sul (17,2%) e (18,9%).
Proporção de empregados no setor privado (exclusive trabalhador doméstico) sem carteira de trabalho assinada – Ranking pelo 3º tri
UF
3º tri 2018
Santa Catarina
11,6
Rio Grande do Sul
17,2
São Paulo
18,9
Distrito Federal
19,2
Paraná
19,6
Rio de Janeiro
20,0
Mato Grosso
22,0
Mato Grosso do Sul
22,1
Brasil
25,9
Minas Gerais
27,0
Goiás
28,1
Espírito Santo
28,2
Amazonas
32,1
Amapá
33,0
Rondônia
34,1
Pernambuco
34,6
Alagoas
35,0
Tocantins
37,6
Acre
37,7
Rio Grande do Norte
38,6
Sergipe
39,9
Roraima
42,2
Ceará
42,4
Bahia
42,5
Pará
44,8
Paraíba
45,1
Piauí
45,9
Maranhão
48,9
Fonte: Pnad Contínua
Maranhão tem o menor percentual de trabalhadores com carteira assinada (51,1%)
No 3º trimestre de 2018, 74,1% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, contra 75,3% no 3º trimestre de 2017, uma diferença de -327 mil pessoas. As Regiões Nordeste (58,7%) e Norte (60,7%) tinham os menores percentuais e a Região Sul (83,4%), o maior. Entre os trabalhadores domésticos, 28,9% tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre do ano passado a proporção era de 29,7%.
As UFs com os maiores percentuais foram Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (82,8%) e São Paulo (81,1%), e as menores ficaram com Maranhão (51,1%), Piauí (54,1%) e Paraíba (54,9%).
Percentual de ocupados com carteira assinada no setor privado em relação aos empregados no setor privado (exclusive trabalhador doméstico) , por Unidades da Federação – 3º trimestre de 2018
Maranhão
51,1
Piauí
54,1
Paraíba
54,9
Pará
55,2
Bahia
57,5
Ceará
57,7
Roraima
57,8
Sergipe
60,1
Rio Grande do Norte
61,4
Acre
62,3
Tocantins
62,4
Alagoas
65,2
Pernambuco
65,4
Rondônia
65,9
Amazonas
67,7
Amapá
68,0
Espírito Santo
71,8
Goiás
71,9
Minas Gerais
73,0
Mato Grosso do Sul
77,9
Mato Grosso
78,0
Rio de Janeiro
80,0
Paraná
80,4
Distrito Federal
80,8
São Paulo
81,1
Rio Grande do Sul
82,8
Santa Catarina
88,4
Fonte: PNAD Contínua
Mulheres têm menor nível de ocupação que os homens
No 3º trimestre de 2018, as mulheres eram maioria tanto na população em idade de trabalhar no Brasil (52,3%), quanto em todas as Grandes Regiões. Porém, entre as pessoas ocupadas, predominavam os homens no Brasil (56,3%) e em todas as regiões, sobretudo na Norte, onde os homens representavam (60,2%).
O nível da ocupação dos homens no Brasil foi de 64,3% e o das mulheres de 45,4%, no 3º trimestre de 2018. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (22,5 pontos percentuais), e para o Sudeste, com a menor diferença (18,2 pontos percentuais).
Já na população desocupada, no terceiro trimestre de 2018, as mulheres eram maioria (51,1%). Em quase todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens. A exceção foi a região Nordeste (47,7%). Na Região Centro-Oeste, o percentual das mulheres foi o maior: elas representavam 54,4% das pessoas desocupadas.
A taxa de desocupação no Brasil, no 3º trimestre de 2018, foi de 11,9%, mas com diferenças significativas entre homens (10,5%) e mulheres (13,6%). Este comportamento foi observado nas cinco Grandes Regiões. As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (66,2%) tanto em todas as regiões.
Taxa de desocupação para pretos e pardos é maior que a taxa nacional
O contingente dos desocupados no Brasil no 1º trimestre de 2012 era de 7,6 milhões de pessoas, quando os pardos representavam 48,9% dessa população, seguidos dos brancos (40,2%) e dos pretos (10,2%). No 3º trimestre de 2018, esse contingente subiu para 12,5 milhões de pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 52,2%; a dos brancos reduziu para 34,7% e dos pretos subiu para 12,0%.
A taxa de desocupação, no terceiro trimestre de 2018, dos que se declararam brancos (9,4%) ficou abaixo da média nacional (11,9%). Porém, a dos pretos (14,6%) e a dos pardos (13,8%) ficaram acima. No 1º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,9%, a dos pretos correspondia a 9,7%, a dos pardos a 9,1% e a dos brancos era 6,6%.
No terceiro trimestre de 2018, os pardos representavam 47,9% da população fora da força de trabalho, seguidos pelos brancos (42,5%) e pelos pretos (8,4%).
Rendimento médio permaneceu estável em todas as regiões
No 3º trimestre de 2018, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.222. Houve estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.229) como em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.208). Nas Grandes Regiões, também houve estabilidade estatística nessas duas comparações.
Outras medidas de subutilização
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Ela faz parte da força de trabalho potencial.
O contingente de desalentados no terceiro trimestre de 2018 foi de 4,78 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, valor estável em relação ao 2º trimestre de 2018 (4,83 milhões, o maior contingente de desalentados da série histórica da PNAD Contínua). Houve aumento de 12,6% frente ao 3º trimestre de 2017, quando eram 4,24 milhões de pessoas desalentadas. Os maiores contingentes estavam na Bahia (794 mil pessoas) e no Maranhão (523 mil) e os menores em Roraima e no Amapá, com 12 e 11 mil pessoas, respectivamente.
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no terceiro trimestre de 2018, foi de 4,3%, estável em relação ao trimestre anterior (4,4%, a maior taxa da série histórica). Entre as unidades da federação, Maranhão (16,6%) e Alagoas (16,0%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,2%) e Santa Catarina (0,8%), as menores.
A taxa combinada de subocupação por insuficiências de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somada às pessoas desocupadas) foi de 18,4% no Brasil, no terceiro trimestre de 2018, o que representa 6,9 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 12,5 milhões de desocupados. Por UF, as maiores taxas ocorreram em Sergipe (29,9%), Piauí (29,8%) e Bahia (29,0%) e as menores, em Santa Catarina (8,9%), Mato Grosso (10,7%) e Rondônia (12,1%).
A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que abrange os desocupados e as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial), foi de 18,1% no terceiro trimestre de 2018, o que representa 20,5 milhões de pessoas. Alagoas (32,4%), Maranhão (30,8%) e Bahia (27,3%) tiveram as maiores taxas; as menores foram em Santa Catarina (8,5%), Mato Grosso (10,5%) e Rio Grande do Sul (10,9%).