Obras da MA-275 estão com mais de 25% dos serviços prontos. (Foto: Jackson Silva)
O motorista Sebastião da Silva Rodrigues conhece bem a MA-275, entre Amarante e Sítio Novo, e conta o impacto dos serviços de pavimentação em sua rotina. “Meu sogro mora em Porto Franco e às vezes demorava o dia todo para chegar e, quando chovia, tinha que voltar do meio do caminho porque não passava. Agora a gente já chega mais rápido ao destino”, afirmou.
As obras da estrada estão com mais de 25% dos serviços prontos. Executadas pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), a rodovia interliga a BR-010, MA-280, MA-275 e a BR-226, logo a pavimentação contribui para a integração do centro-oeste ao centro-sul do estado.
Orçada em mais de R$ 51 milhões, a obra que contempla 41 quilômetros de asfalto realiza um sonho de quem vive da agricultura. “Desde menino ando por essa estrada. A gente passava de moto e na volta só via o nosso rastro porque não passava ninguém. Não passava carro de jeito nenhum. É um sonho para agricultores como o meu pai, que luta para produzir alguma coisa na roça para poder vender com mais facilidade, para chegar insumos”, avalia o engenheiro florestal Marco Antônio Machado.
Para o secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, a via é de extrema importância para a população. “Como morador da Região Tocantina eu sei o quanto essa rodovia é importante para a região e o tempo que todos esperaram por ela. Por isso o trabalho segue firme para garantir agilidade e qualidade nos serviços”, afirma.
Outro benefício proporcionado pela obra para asfaltar a MA-275 é a geração de emprego e renda, principalmente diante da crise econômica nacional. São 300 empregos diretos, sendo a maior parte das vagas ocupadas por moradores das duas cidades e de povoados circunvizinhos.
São pessoas como José de Ribamar. Ele conta que a iniciativa é importante principalmente porque as duas cidades contempladas, diretamente, pelo asfalto são de pequeno porte e com a renda baseada principalmente em atividades agrícolas ou do comércio.
“Essa é a realização de um sonho que esperávamos há muitos anos. Essa é uma cidade que tem pouca atividade industrial, então a gente só tem a agradecer por essa oportunidade e pelo desenvolvimento trazido por essa estrada”, conta José de Ribamar.
Comentários
Comentários