O Saeb incluirá também a educação infantil, além do Ensino Fundamental e Médio
Os estudantes da rede pública estadual e municipal de ensino serão avaliados por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que substituirá Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) e o Prova Brasil.
O Saeb unificará essas duas avaliações e os resultados servirão de subsídio ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Saeb é realizado a cada dois anos, sendo que 2019 é ano de avaliação.
Para a realização da avaliação do Saeb, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tem mobilizando toda a equipe para sua aplicação. A Gerência de Controle, Avaliação e Estatística- GCAE, juntamente com as Coordenadorias Regionais de Educação- CRE, realizara encontros e oficinas com todos os gestores das escolas estaduais, supervisores, orientadores e professores do 2º, 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio. O coordenador do Núcleo de Acompanhamento de Resultados Educacionais da Seduc, professor Mestre Kary Falcão, diz que “os encontros contribuirão para a elaboração de uma Agenda Saeb/2019 e o fortalecimento do compromisso de superar as metas estabelecidas por cada escola”.
A novidade é que, a partir de 2019, as avaliações externas ANA E Prova Brasil não serão realizadas separadamente, ambas serão realizadas em um único certame denominado então como Saeb. O Saeb terá a diferenciação na indicação da etapa e das áreas de conhecimento avaliada e passará a incluir também a educação infantil, além do Ensino Fundamental e Médio, que já eram avaliados. As aplicações acontecem para turmas de creche, pré-escola, 2º ano, 5 º ano, 9º ano e 3ª Série do Ensino Médio. O 3º ano do Fundamental, que era coberto pelo ANA, deixa de ser avaliado.
O QUE É O SAEB?
O Sistema de Avaliação da Educação Básica -Saeb é composto por um conjunto de avaliações externas em larga escala que permitem ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do estudante, fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado e nos seus resultados que compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), somados aos dados do Senso Escolar, abandono e aprovação e desempenho escolar formando assim dois critérios de avaliação: o fluxo e a proficiência. A proficiência medirá os rendimentos em Linguagens e Matemática, dentro do conjunto de habilidades que o aluno deve obter até o final da Educação Básica.
De acordo com Kary Falcão, “o desenvolvimento da proficiência deve ser uma ação contínua da escola e elaborada a partir de planejamento baseado em indicadores e metas estabelecidas”. Afirma que “com os resultados do Ideb, é possível desenvolver políticas públicas adequadas às necessidades de cada escola”- disse Falcão.
O professor destaca que “Um exemplo de evolução graças à inserção de políticas específicas é a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Mariana, a qual obteve média 2,0 sendo que a meta era 4,2. Já em 2017, ano da última avaliação a Escola superou a meta de 4,4 atingindo 5,0”, contou Falcão.
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