Iniciando a sua carreira aos 2 anos de idade, Júlia Maggessi fez seu primeiro papel na televisão em “Laços de Família” com a personagem Nina Lacerda, contracenando com Regiane Alves, que na época fazia sua mãe.
Dois anos depois, interpretou a princesa Maria II de Portugal na minissérie “O Quinto dos Infernos”, que contou com a direção de dois grandes nomes da teledramaturgia, Wolf Maia e Alexandre Avancini.
Em 2005 interpretou a americana Scarlet na novela “América”, amiga de escola do personagem de Matheus Costa, o qual os pais eram processados após ele beijá-la, discutindo as diferenças de costumes entre os brasileiros e os americanos.
Ainda em 2005, se juntou ao ator Pedro Malta em “Prova do Amor”, cuja a parceria rendeu uma boa repercussão. Isso a fez ser escalada para “Caminhos do Coração”, interpretando pela primeira vez a mutante Ângela. A novela rendeu uma trilogia, sendo suas continuações: “Os Mutantes” e “Promessas de Amor”.
Atualmente, Maggessi pode ser vista atuando como Gabriela na novela “Jesus”, iniciada no final de julho pela RecordTV.
Como o teatro entrou na sua vida?
Depois da minha primeira experiência como atriz em Laços de Família, eu quis muito continuar e seguir carreira, então entrei na minha primeira aula de teatro aos 4 anos de idade. A prática ensina muito, então sou muito grata por poder aprender dentro e fora de cena com profissionais mais experientes.
A respeito de “Caminhos do Coração”, como foi contracenar com o ator Pedro Malta?
Ele foi meu crush da infância, eu era apaixonada! Brincadeiras à parte, o Pedro sempre foi muito profissional e disciplinado desde pequeno e pude aprender bastante com ele.
Na trilogia “Os Mutantes”, Ângela era uma representante dos seres mutantes. Você vê alguma relação da personagem da ficcção com nossa vida real?
A Ângela representava muito o amor ao próximo com sua vontade de ajudar, de fazer o que é justo. Hoje, com o crescimento dos diálogos sobre a importância da representatividade pras minorias, eu entendo melhor a real importância da mensagem passada sobre o respeito à diversidade pros jovens da época.
Em 2012, você deu vida a vilã Luciana em “Máscaras”. Como foi essa experiência?
Luciana não foi vilã. Ela era apenas uma adolescente atenta às coisas ao seu redor. Foi uma experiência diferente que marcou a minha primeira viagem de imersão no trabalho quando ficamos 2 semanas embarcados em um cruzeiro gravando.
Sobre a novela “O Rico e o Lázaro”’, sua personagem Sammu-Ramat viva momentos muito fortes como o abandono e os maus tratos. Como foi seu estudo para encarar essa personagem?
Em O Rico e Lázaro, tive o privilégio de construir uma personagem junto com a maravilhosa atriz Christine Fernandes. Juntas, exploramos sua história, seus objetivos e justificativas pras ações fortes da Sammu-Ramat. Pude aprender muito sobre criar, explorar e, acima de tudo, ter empatia com a personagem.
Quais são suas inspirações como atriz?
Admiro, estudo e busco aprender muito com os atores mais experientes e consagrados. Mas as reais inspirações que levo no fundo do coração são as personalidades mais incríveis que já conheci na minha vida como pessoas da minha família, amigos, etc.
Como está sendo sua preparação para viver Diná em “LIA”?
Apesar da história não ser tão simples assim, a proposta era justamente entender o contexto, a história e deixar fluir o resto. Trabalhei com a preparadora de atores Fernanda Guimarães. Foi incrível pra mim como atriz.
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