Aterro Sanitário de Titara (Foto: Divulgação)
Localizado a 60 quilômetros de São Luís, no município de Rosário, o Aterro Sanitário de Titara é, hoje, uma solução para um problema histórico de toda a Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL): o descarte de resíduos sólidos. Com uma área total de 190 hectares, tem capacidade total de recebimento de 25.788.635,00 m³ e vida útil estimada em 60 anos.
O aterro recebe, atualmente, os descartes de sete municípios: Rosário, São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa, Axixá e Morros. Icatu, Bacabeira, Santa Rita, Presidente Juscelino e Cachoeira Grande, que também fazem parte da Região Metropolitana da Grande São Luís, estão finalizando alguns trâmites, para que também façam uso do Aterro para o descarte de resíduos sólidos. “Alcântara é um caso à parte, por conta de sua localização. Para esta cidade está sendo elaborado um plano específico”, explicou o presidente da Agência Executiva Metropolitana, Lívio Jonas Mendonça Corrêa.
O Titara, entretanto, possui capacidade para receber descartes das demais cidades da RMGSL. “Atualmente, operamos com apenas 5% de nossa capacidade”, revela o diretor do Aterro, André Vianna.
Segundo André, o Titara tem capacidade para receber diariamente 2.200 toneladas. “Mas tem recebido em média apenas 1.200 toneladas por dia atendendo, portanto, algo em torno de 1.500.000 de habitantes, ou seja, o Titara tem capacidade para atender toda a Região Metropolitana de São Luís tranquilamente, por mais de 60 anos”, garante.
Estrutura
Titara é um projeto totalmente licenciado e foi desenvolvido para realização do tratamento e da disposição final de resíduos de forma segura e ambientalmente correta. O Aterro Sanitário de Titara possui corpo técnico com formação e qualificação para o gerenciamento do empreendimento. Também possui em suas instalações uma Estação de Tratamento de Efluente. A partir do final de maio passará a contar com uma Usina de Biogás em funcionamento, com geração inicial de 2MWh de energia elétrica, o suficiente para abastecer cerca de 2.000 residências populares e chegará em sua totalidade a 6MWh de energia elétrica. “Essa energia será gerada através da captação e reaproveitamento de gases gerados na decomposição dos resíduos orgânicos”, revela o diretor da Titara, André Vianna.
Estação de Tratamento do Aterro de Titara (Foto: Divulgação)
André revela, ainda, que a Central de Gerenciamento de Titara realiza monitoramentos constantes de todos os parâmetros ambientais necessários. “Todos os relatórios são apresentados aos órgãos responsáveis”, acrescenta o diretor.
Planejamento
O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) é um projeto do Governo do Estado, promovido por meio da AGEM. Tem como objetivo nortear o processo de planejamento aplicado à gestão de resíduos sólidos, que inclui os 13 municípios que integram a Região Metropolitana da Grande São Luís e tem previsão de entrega no dia 28 de maio.
No processo de construção do PGIRS a participação popular foi fundamental, além de ser assegurada por lei. “Isso se faz importante por possibilitar o debate, para que as medidas previstas no Plano traduzam os anseios e problemas vivenciados e percebidos pela população da Região Metropolitana”, finaliza Lívio Corrêa.
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