A influenciadora digital Catherine Bascoy, que atualmente está com mais de 1,3 milhão de seguidores no Instagram, participou de um evento na manhã desta terça-feira (03), no restaurante Manioca, no Jardim América, em São Paulo e que com a participação da atriz global Mariana Ximenes, debateram o empoderamento feminino. Chamado “LIBERDADE É BÁSICO”, um dos assuntos debatidos foi a utilização do termo “blusa sem alça” e não “tomara que caia” que é considerado por muitos um termo muito machista.
Catherine, tem estudado e se interessado muito pelo tema pois está em uma nova fase cursando moda e publicidade (marketing, comunicação social) na Fundação Armanda Alvares Penteado (FAAP) ,sentiu em determinado momento a necessidade de se valorizar mais, acreditar mais em si, sem precisar estar ao lado de outro alguém para se sentir completa e feliz. “Acredito que quanto mais nós nos conhecermos e acreditarmos em nosso potencial como ser humano, mais perto da felicidade estaremos”, disse. Toda sua experiência ela tem compartilhado através de suas redes sociais.
Ela tem refletido e estudado sobre a necessidade das mulheres se valorizarem e de não cederem a relacionamentos abusivos, citando que muitas mulheres se submetem a relacionamentos abusivos porque muitas vezes a própria sociedade e seu parceiro as fazem sentir inferior ou diminuída diante de padrões e expectativas muito altas da sociedade. “Mulher não tem que ser sex symbol, mulher deve procurar se sentir segura para si, buscando o autoconhecimento e não apelando para vulgaridade por exemplo para se sentir mais forte! temos que usar o que nos faz sentir bem, nossas roupas dizem muito a nosso respeito”, refletiu Cathê em suas redes sociais esta semana.
“Nós, mulheres, só precisamos de nós mesmas para sermos felizes e completas. Muitas vezes algumas mulheres acabam se submetendo a relacionamentos que não são saudáveis e não as fazem bem só por não se sentirem suficientes e completas, e aprendi essa lição recentemente, antes eu sempre procurava ter alguém ao meu lado isso de forma equivocada me dava a impressão de que eu estava mais completa mas não é verdade,temos que nos sentir completas e valorizadas sem precisar de homem nenhum para isso. Quanto mais nos valorizamos e trabalhamos para sermos melhores no que diz respeito a uma melhora contínua como ser humano e não esteticamente obedecendo padrões,mais o mundo nos valorizará e mais perto da felicidade estaremos,isso é o que acredito hoje .e quero passar esta experiência para todas que me seguem no Instagram, para que elas não caiam na mesma armadilha”.
Catherine também falou sobre a necessidade de quebra de paradigma imposto pela sociedade. “Você não nasce mulher, e sim se transforma em uma e a partir de suas atitudes demonstrando a sua grandeza só pelo simples fato de ser mulher é se sentir suficiente para si mesma.
Segundo Mariana Ximenes, anfitriã do evento, o título do encontro foi sugestivo exatamente para abordar o forte machismo na sociedade. “O termo ‘tomara que caia’ para definir blusas femininas têm um significado para lá de machista. Afinal, por que tem que torcer para que caia?”, indagou. “Deveria ser ‘tomara que não caia’.