Na última quarta-feira, enquanto as atenções da maioria se voltavam para o “Flu-Fla” que decidiria a Taça Rio, no Maracanã, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, e o empresário Carlos Leite se reuniam num encontro não muito demorado numa pizzaria da Barra da Tijuca, no Rio. O agente, além de credor do clube nas horas do aperto financeiro, é o representante do meia-Talles Magno, que completou 18 anos em junho, e do atacante Vinícius Paiva, de 19, alçado à condição de titular pelo técnico Ramon Menezes com a venda de Marrony ao Atlético-MG. Talles tem multa rescisória fixada em € 45 milhões (R$ 271 milhões), e Vinícius em € 30 milhões (R$ 180 milhões). Mas é apenas mecanismo de proteção. Em São Januário, especula-se sobre rumores da transferência de Talles para o futebol europeu nesta janela, por € 25 milhões (R$ 170 milhões). O valor é tido como fundamental para a administração do clube nestes últimos seis meses da administração de Alexandre Campello. Flexibiliza o fluxo de caixa, permite a renegociação de dívidas com os credores e dá um novo gás na capacidade de investimento do departamento de futebol. Talvez seja a “bala de prata” do atual presidente na intenção de disputar as eleições previstas para dezembro. Campello acredita que sua alta taxa de rejeição com sócios e torcedores ainda pode ser revertida a partir de agosto. Mais precisamente, com a inauguração dos Centros de Trienamento de Jacarepaguá e da Baixada. E não abre mão do desejo de lutar por um segundo mandato, gestão que será direcionada para a remodelação de São Januário. E, evidentemente, para o prosseguimento do trabalho de viabilização econômica do Vasco. Há, na política do clube, quem ache justo – mas estes são poucos.. Quase todos duvidam da vitória do ex-presidente nas urnas. Vejamos… Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal – Extra Online
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