O cacique Fernando Rosas, de 56 anos, liderança da etnia Katukina, que vive na BR-364 em Cruzeiro do Sul, morreu na madrugada desta segunda- feira, dia 1°. Ele, que era diabético e hipertenso, foi o primeiro indígena do Vale do Juruá a ser vacinado contra o novo coronavírus, no dia 19 de janeiro.
O velório é feito na Terra Campinas, onde também haverá o sepultamento de Fernando Katukina. Por causa do quadro de diabetes e hipertensão, Fernando Katukina, em ocasião anterior, já havia ficado em coma no Hospital do Juruá.
Infectologista diz que morte de índio acreano não é resultado da vacina CoronaVac
A médica infectologista Rita de Cassia Lima, que cuidou do indígena Fernando Katukina, durante o período em que ele ficou internado com Covid-19, afirmou que a morte do indígena não foi provocada pela vacina CoronaVac , que ele tomou no dia 19 de janeiro.
A profissional da saúde diz que por motivo de ética profissional, não pode falar sobre as doenças dele, mas cita que depois que Fernando Katukina, teve Covid-19, os outros problemas de saúde dele se agravaram. “Eu cuidei dele na enfermaria Covid do Hospital de Campanha há uns dois meses atrás e ele tinha uma saúde muito frágil. Fernando não morreu por causa da vacina. Muita gente ficou preocupada com a notícia e fez ligação entre a vacinação e a morte dele. Mas quero dizer que a vacina é segura e é o único meio de evitar a doença”, afirma
De acordo com familiares de Fernando Katukina, além de diabetes e hipertensão, ele também tinha insuficiência cardíaca congestiva . Katukina morreu em casa na terra indígena Campinas, na BR-364 na madrugada desta segunda-feira, 1.
O Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI, não se manifestou sobre a morte de Katukina. A Funai divulgou uma nota, lamentando a morte do indígena, que era liderança do povo dele.
Fonte:Ac 24 horas