O senador Acir Gurgacz se reuniu na tarde desta segunda-feira (15) com o general Ridauto Fernandes, diretor de Logística do Ministério da Saúde, e técnicos da força-tarefa que atua no combate à pandemia para cobrar a garantia de abastecimento os hospitais de Rondônia com oxigênio usado no tratamento da Covid-19.
O Ministério Público Federal (MPF) já havia alertado o Ministério da Saúde sobre o possível desabastecimento de oxigênio em Rondônia, na última sexta-feira (12), e também pediu providências urgentes mediante o potencial colapso na saúde do Estado. O senador Acir reforçou a preocupação e cobrou medidas urgentes.
“Não podemos deixar acontecer com Rondônia o que ocorreu com Manaus, e tivemos todas as garantias do Ministério da Saúde de que isso não irá ocorrer, pois cargas de oxigênio já estão sendo despachadas para o nosso estado”, frisou Gurgacz.
Rondônia alcançou a taxa máxima de ocupação de leitos de UTI há 48 dias, e tem de fila de espera com mais de 130 pacientes. Profissionais de saúde relataram à imprensa que precisaram racionar oxigênio durante o fim de semana.
O Governo de Rondônia declarou que o estado conta com um armazenamento considerável e descartou a possibilidade de falta de oxigênio. A prefeitura de Porto Velho também diz que não corre risco de desabastecimento. Entretanto, Ariquemes e cidades do interior começam a esboçar preocupação.
Na reunião, o General Ridauto Fernandes, que lidera a força-tarefa contra a Covid-19, tranquilizou o senador Acir Gurgacz, informando que o plano de abastecimento de oxigênio para Rondônia já está em execução e garantiu que não faltará oxigênio para nenhum dos 52 municípios do estado.
“Essa é uma demanda que precisa ser resolvida imediatamente, pois o oxigênio é a vida das pessoas e muitas delas só conseguiram sobreviver graças a esse gás. Agradeço ao ministro Pazuello e ao General Ridauto, por estarem envidando todos os esforços para que não falte oxigênio para Rondônia. Precisamos nos unir, cada vez mais, no enfrentamento à essa pandemia”, ponderou Gurgacz.
Por DIÁRIO DA AMAZÔNIA