O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio da Promotoria Criminal de Santo Ângelo, juntamente com o governo municipal, deram início às tratativas para a instalação de uma casa abrigo para o acolhimento de mulheres em vulnerabilidade social vítimas de violência doméstica. O serviço é uma aspiração da atual gestão municipal e integra o plano de políticas para as mulheres, sancionado em junho de 2020, que prevê um trabalho articulado com a rede de atendimento e proteção.
Realizada na Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CMM), a reunião para debater a instalação contou com a presença da promotora Fernanda Broll Carvalho de Almeida, que integra o Grupo Especial de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do MPRS (Gepevid), e do analista do MP, André Jacó Schonorremberg, além do vice-prefeito, Volnei Teixeira, da primeira-dama, Juliana Barbosa, da vice-primeira-dama, Luiza Teixeira, da coordenadora da CMM, Jacqueline Possebom, da coordenadora da Central do Bem, Tassiana Ribeiro, da assistente social Mariana Silveira e da psicóloga Laila Sangaletti, ambas da CMM.
Os abrigos são locais seguros que oferecem acolhimento e atendimento integral a mulheres e seus dependentes em situação de violência doméstica sob risco de morte iminente. O serviço é de caráter sigiloso, onde a usuária pode permanecer por até 15 dias abrigada, período que deverão reunir as condições ideais para retomar o curso de suas vidas.
O projeto tem como objetivo instalar a casa abrigo em Santo Ângelo e buscar a parceria da Associação dos Municípios Missioneiros (AMM) para atender a demanda regional, em razão do alto custo de manutenção do espaço, que exige a disponibilidade de equipe profissional multidisciplinar. A proposta será levada pelo prefeito e presidente da AMM, Jacques Barbosa, à Assembleia Geral Ordinária da associação no próximo dia 24, em Santo Ângelo.