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O guarda municipal denunciado pelo Ministério Público em Camaquã por estupro de vulnerável foi condenado nesta terça-feira, 12 de julho, a 8 anos e 6 meses de prisão. Conforme o promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein, o crime foi cometido no dia 19 de janeiro deste ano contra um adolescente de 16 anos dentro de uma guarita da Praça Donário Lopes, no Centro do município. A denúncia foi oferecida em 11 de fevereiro.
O promotor explica que o Conselho Tutelar recebeu ligação de um posto de combustíveis informando que um adolescente havia sido estuprado. Uma conselheira tutelar se deslocou ao local e percebeu que o chão do banheiro do posto de gasolina estava sujo de sangue e se deparou com a vítima lavando as mãos. Questionado, o menor – deficiente mental – disse ter sido chamado para entrar na guarita da praça e obrigado pelo guarda a fazer sexo. E que, naquele momento, estava se limpando no posto de combustível. O homem foi preso preventivamente e permanece recolhido. O processo tramita em segredo de Justiça.