A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul em Salto do Jacuí, a Justiça determinou, nesta segunda-feira, dia 22 de novembro, o afastamento temporário do fiscal ambiental de Jacuizinho das suas funções. O fiscal também está proibido de ingressar nas dependências da Prefeitura de Jacuizinho e de manter contato com as vítimas e testemunhas do processo.
O servidor é investigado por supostamente praticar, no exercício do seu cargo, os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica, prevaricação e tráfico de influência, além de possíveis atos de improbidade administrativa.
A ação cautelar, assinada pelo promotor de Justiça Heráclito Mota Barreto Neto, destaca que investigações realizadas pelo Ministério Público revelaram provas consistentes de que o fiscal, fazendo uso do seu cargo, vinha praticando os crimes possivelmente desde o ano de 2015. Além disso, diligências recentes mostraram que o investigado estava intimidando e chantageando testemunhas, com a intenção de encobrir provas e prejudicar as apurações.